Secretaria Municipal de Educação

26/06/2020 - Educação
Neim Morro do Mocotó tem personagem manezinha para transmitir recados e orientações para famílias
Dona Mocotinha faz sucesso entre crianças e adultos

foto/divulgação: Arquivo SME

Mocotinha conta causo e pede para todos combaterem o coronavírus

A Mocotinha adora um bom papo. Gosta de estar perto das pessoas e sente falta de abraçar as crianças. Ela não cansa de apreciar as belezas de Florianópolis e tem orgulho de ser manezinha. É chegada numa tainha escalada com pirão d´água. À tarde, para o café, não abre mão de uma rosquinha de polvilho. 

 

 

 

 

Essa personagem é interpretada pela professora Danielle Horn, do Núcleo de Educação Infantil Municipal de Florianópolis Morro do Mocotó. Dona Mocotinha, que já circula pelo Neim desde 2017, agora tornou-se a porta-voz da unidade educativa nesse período de coronavírus.

 

 

 

 

 

A ideia de compor a personagem para o teletrabalho surgiu na proposta de inovar a comunicação com as famílias. “Como Mocotinha faz grande sucesso com crianças e adultos, pensamos em utilizá-la como intermediadora neste momento, pois seria uma maneira de atingir a grande maioria”, relata a professora.

 

 

 

 

 

Mocotinha consegue estabelecer uma comunicação de forma criativa e engraçada e desta forma passa o seu recado. Entre um causo e outro, dá dicas para todos se cuidarem. Ela chama o vírus de “istepô”. 

 

 

 

 

 

“Se não precisá saí de casa, não saia , não. Se saí, saia protegidu. Leva o álcool gel, não tem! A máxscara, gente, não esquéci da máxscara. Água com sabão também é bom. Vamus mostrá pra ele (para o coronavírus) que a  genti é manezinho, mas não sômo tolo, não”. 

 

 

 

 

 

Por conta da criançada que quebra o telhado do Neim atrás de pipa, a Mocotinha manda um recado. 

 

 

 

 

 

“Ô queriduxs. Eu vim aqui para sabê de vocêxs se é verdade que andaram quebrando a creche, é verdade? Não é para deixar não, gente. Aquela creche é tão bonita, tão bem cuidada. Aquele espaço é nosso. Se vocêxs espiá por aí, dão um esporro. Ai se eu pego as rapariga que tão quebrando a nossa creche”.

 

 

 

 

 

A Mocotinha surgiu numa Festa da Família do Neim Morro do Mocotó cujo tema era a cultura açoriana. A partir daí, passou a visitar a unidade com mais frequência.

 

 

 

 

 

Manezinha de coração

 

 

 

 

 

Já Danielle Horn é natural de São Miguel D’Oeste, Extremo-Oeste de Santa Catarina. Nascida em 24 de novembro de 1977,  veio para Florianópolis jovem . “Sinto-me manezinha de coração e alma”.

 

 

 

 

O marido, Marcelo, é também do Oeste, de Chapecó. Só que chegou à capital catarinense com 5 anos de idade. Eles são pais de Cauã, 4 anos, esse manezinho da gema.

 

 

 

 

Para o secretário de Educação, Maurício Fernandes Pereira, o que faz a professora e o Neim é reinvenção, é buscar novas formas de diálogo e de interação. “E assim a comunicação ocorre efetivamente de uma maneira leve e engraçada”. 

 

 

 

 

Danielle treina bastante para viver a Mocotinha. Quando erra o sotaque manezinho, porém, o esposo a corrigi. 

 

 

 

 

O fato de pertencer à Trupe da Alegria, grupo de teatro formado por profissionais da rede municipal de ensino, sublinha, “contribuiu muito para a minha formação teatral”.

 

 

 

 

A professora é graduada em pedagogia pela Universidade Federal de Santa Catarina e tem especialização em educação infantil. 

 

 

 

 

Trabalha no Neim Morro do Mocotó desde 2009 e nos últimos seis anos esteve na direção da unidade educativa. 


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