Fundação Municipal de Esportes
Para tanta concentração, o silêncio é a maior exigência no local onde é permitido somente o manuseio com os peões, cavalos, rainhas, bispos, torres e o rei sobre o tabuleiro. Não são permitidos aparelhos celulares, máquinas fotográficas ou flashes que possam desconcentrar os enxadristas durante a competição.
É com esse “silêncio rítmico” de concentração espiritual que cada jogador busca o momento certo para aplicar o xeque mate e chegar à glória nos tabuleiros. É o que está acontecendo no II Chess Open Floripa, que termina nesta sexta-feira (22), e que oferece uma premiação polpuda, que poderá chegar a R$ 18 mil. Estão reunidos grandes nomes do xadrez na América Latina, como Júlio Ernesto Granda Zuniga, tricampeão continental e ibero-americano, o paraguaio Axel Bachman e o cubano naturalizado paraguaio Neuris Delgado.
Entre os principais enxadristas catarinenses estão César Umetsubo, campeão Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC) e Davi Gonçalves, atual campeão brasileiro, categoria 16 anos, representante brasileiro no Mundial da Grécia. Ambos são de Florianópolis.
“Sabemos da dificuldade para realizar um torneio dessa magnitude, em se tratando de Brasil, por isso foi fundamental o apoio da comunidade enxadrista, além de contar com as parcerias da Prefeitura de Florianópolis e da Fundação Municipal de Esportes, a colaboração do Lira Tênis Clube, que oferece esse espaço climatizado e confortável para os 269 participantes no torneio. São estas e outras que fazem a diferença”, disse Marcelo Pomar, organizador do evento.
A primeira edição do Floripa Chess Open, realizada em janeiro de 2015, contou com 260 jogadores de seis países e foi eleita pela crítica da Revista Meio Jogo (RMJ), especializada em xadrez brasileiro, como o Melhor Evento de Xadrez do Brasil, com 253 pontos. O segundo lugar ficou para o SP Open, com 52 pontos e o terceiro, para Contaud Open (Cuiabá,MT), que atingiu 28 pontos.
A solenidade de premiação do II Floripa Chess Open acontecerá nesta sexta, às 18h30.
