FLORAM - Fundação Municipal do Meio Ambiente

13/12/2016 - Meio Ambiente
Floram ainda recolhe os estragos do ciclone
Cerca de 500 árvores que caíram foram recolhidas

foto/divulgação: Divulgação

Raízes de árvores também foram arrancadas no recente ciclone que causou estragos por todo município de Florianópolis.

O rastro de destruição que deixou o ciclone nos primeiros dias do mês ainda pode ser visto em algumas localidades de Florianópolis. O Departamento de Praças e Arborização Pública recolheu, do dia seguinte ao vendaval até a manhã desta terça-feira (13), cerca de 500 árvores.  Centenas de espécies foram arrancadas devido à força dos ventos. Somente no Sul da Ilha, mais de 300 árvores foram arrancadas. 

De acordo com o diretor geral da Fundação Municipal de Meio Ambiente (Floram), Antonio Carlos Simas, "as rajadas, que chegaram a 100 km/h, causaram um mar de destruição jamais visto na Ilha de Santa Catarina. Estamos recolhendo troncos de árvores, galhos, raízes inteiras, e todo material segue para compostagem".

A Fundação trabalha ao lado do Corpo de Bombeiros e Defesa Cívil na reparação dos estragos. Como medida de precaução após o ciclone, o Parque Ecológico do Córrego Grande chegou a ser fechado. Houve danos na fiação elétrica na sede da Diretoria de Licenciamento e o local só voltou a ser reaberto para atendimento ao público há poucos dias. 

A direção da Floram alerta para possíveis ciclones durante a temporada: "O município passou nos últimos 60 dias por dois ciclones, que destelharam casas, escolas e creches. A possibilidade de voltar a acontecer nunca está descartada. Portanto, o recomendado ao morador e ao turista é que, ao sair de casa, nunca deixe nada ligado, as janelas sejam fechadas e os animais guarnecidos em local apropriado, se possível distante de árvores", orientou o superintendente, Volnei Carlin. 

Conforme dados divulgados pela Defesa Civil, nos dias de vento forte, moradores que deixaram janelas abertas notaram que estavam destruídas. Aos pescadores, o conselho é que não saiam para pescar antes de ter conhecimento da previsão do tempo: dependendo da força do ciclone, as ondas podem chegar a quatro metros e a navegação não é aconselhada.