Geoprocessamento

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Histórico

Base Cartográfica

 

Até o ano de 1996 o município de Florianópolis, dispunha das seguintes informações cartográficas, sem a estas se limitar, quais sejam:

 

- Cobertura aerofotogramétrica preto e branco, na escala 1:20.000, executada no ano de 1938;

- Cobertura aerofotogramétrica preto e branco, na escala 1:25.000, executada no ano de 1957;

- Cobertura aerofotogramétrica preto e branco, na escala 1:20.000, executada no ano de 1969;

- Cobertura aerofotogramétrica preto e branco, na escala 1:25.000, executada no triênio 1976/1978;

- Cobertura aerofotogramétrica preto e branco, na escala 1:8.000 e 1:25.000, executada no ano de 1994;

- Rede de referência geodésica do município de Florianópolis.

 

Apesar da existência de todas estas coberturas realizadas a partir da década de 1930, somente no ano de 1979, o município veio a produzir a sua primeira base cartográfica a partir da cobertura aérea na escala de 1:25.000. Tal base cartográfica foi realizada na escala de 1:10.000 com curvas de nível eqüidistantes de 5 metros, sob a forma analógica.

No período de 1979 até 1996, foi esta a única base cartográfica disponível no município, tendo a mesma ampla utilização na elaboração de projetos de sistemas viários, definição de plano diretor, etc.

A partir do ano de 1997, tendo em vista a desatualização da base cartográfica produzida em 1979, o Município de Florianópolis, iniciou um programa cartográfico digital na escala de 1:2.000.

No período de 1997 até 2004, foram mapeados por processo de restituição digital na escala de 1:2.000, todos os distritos do município, excetuando-se o Distrito Sede.

Adicionalmente foram confeccionadas as ortofotocartas digital na escala de 1:2.000, dos distritos: Lagoa da Conceição, Barra da Lagoa, Ribeirão da Ilha, Pântano do Sul, Campeche, Canasvieiras, Cachoeira do Bom Jesus e Ratones, bem como foram confeccionadas as ortofotocartas na escala 1:5.000, a partir de cobertura aérea colorida na escala de 1:15.000, de todo o município no ano de 2002.

A rede de referência Geodésica do município de Florianópolis é composta por 121 (cento e vinte e uma) estações, distribuídas em todos os distritos, exceto no Distrito Sede. Para a obtenção das coordenadas desta rede foi utilizado o processo de Posicionamento Global por Satélite (GPS), amarrado a rede clássica do IBGE, tendo-se utilizados das estações Base Aérea (Florianópolis) e SG-10-2252 (Governador Celso Ramos). Para a obtenção das altitudes ortométricas das estações componentes da Rede de Referência Geodésica, foi utilizado o processo de nivelamento geométrico amarrado em referências de nível da rede de 1° ordem do IBGE.

 

Cadastro Técnico Urbano

 

O Cadastro Técnico Urbano foi implantado em 1982, através de um projeto de gestão da área conurbada dos municípios de Florianópolis, Biguaçu, São José e Palhoça, denominado como AUF - Aglomerado Urbano de Florianópolis. Foi criado um modelo cadastral para ser utilizado nestes municípios compreendendo uma nomenclatura de inscrição cadastral composta por: distritos, setores, quadras e lotes, adotando uma numeração cartesiana iniciando em 1 até 100, começando do norte/oeste (em Biguaçu) indo em direção sul.

Desta forma, seguindo uma sistemática foram criados em Florianópolis 31 distritos cadastrais com numeração variando entre 17 e 85, articulados cada um em 4 pranchas na escala 1:5.000 tendo como base uma cartografia na escala 1:10.000 (de 1979), e cada qual divididos em 100 setores (quadrantes). Partindo-se para um detalhamento maior foram criadas plantas de quadra sob a nomenclatura de DDSSQQQ (distrito, setor, quadra), através de levantamentos em campo por topografia e a restituição de 1979. Nestas, foram transcritas informações do cadastro, tais como número do lote, número de correspondência, nomes e códigos/seções de logradouros.

Esta base gráfica carece de precisão cartográfica para representar o cadastro técnico urbano atual frente as suas transformações sofridas ao longo do tempo, em que a interação entre estas bases (gráfica e literal), tem um frágil elo de ligação, amparado por processos manuais de sincronismo e atualização geométrica sem georeferência, dificultando uma gestão cadastral adequada às necessidades do município.

Na década de 90, foram efetuados recadastramentos imobiliários, procurando-se manter atualizadas estas bases de informações. Em 2003 foi efetuado um comparativo o crescimento da base cadastral entre os anos 1994, 1998 e 2003, resultando numa avaliação da perda em arrecadação na ordem de 2% a.a. e em área construída 6% a.a.

Em 2005 foi lançado o PAC - Programa de Atualização cadastral, visando atualizar de forma sistêmica a base de informações cadastrais, proporcionando uma visão real da situação da ocupação urbana do município.

 

Geoprocessamento

 

Em 2003 o Município desenvolveu seu primeiro projeto de geoprocessamento, integrante do PMAT -Programa de Modernização da Administração Tributária, sendo seu principal foco a estruturação do cadastro técnico, contendo informações da base cartográfica digital e codificação das informações do cadastro imobiliário.

O projeto previu a estruturação da base cartográfica digital para ambiente SIG - Sistema de Informações Geográficas - e seu relacionamento com os dados literais do cadastro imobiliário, abrangendo a área sul do município( Distritos de Campeche, Ribeirão da Ilha e Pântano do Sul, sendo objeto de pesquisa, análise, cruzamento de informações.