06/09/2021 - Gabinete
Comércio e serviços colocam Florianópolis em 1º lugar no Estado na geração de vagas de trabalho
Florianópolis ficou em 1º lugar entre as cidades catarinenses na geração de vagas de trabalho no mês de julho, segundo o Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Em julho do ano passado, o saldo era negativo, de - 202 vagas.

foto/divulgação: Unsplash banco de imagens

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A Capital liderou o saldo positivo no mês, com 1.599 novas vagas (8.853 admissões contra 7.254 desligamentos). Os setores que mais puxaram a alta foram os de comércio e serviços, seguidos pela construção civil. Entre os profissionais contratados, a maioria tem entre 18 e 24 anos e ensino médio completo.

Quando a comparação é feita no acumulado (janeiro a julho) Florianópolis tinha em 2020 um saldo negativo de - 7.892 vagas. Agora a cidade contabiliza + 5.261 postos de trabalho abertos no mesmo período de 2020.

“A Prefeitura está empenhando esforços em várias áreas para apoiar a retomada da economia. Desde a vacinação em massa, que permite o retorno das atividades, passando pelo AME (auxílio Municipal Emergencial)até parcerias com o setor privado e as organizações sociais para promover capacitações em diferentes áreas. E as obras de infraestrutura também geram trabalho na construção civil”, avalia o prefeito Gean Loureiro, que em janeiro lançou o programa Floripa Mais Empregos.

O vice-prefeito Topazio Neto acrescenta as ações de assistência social e turismo, que também contribuem para a geração de renda que movimenta a economia. “O Floripa Mais Empregos apontou os setores que tinham mais vagas abertas e passamos a direcionar as capacitações com este foco. Percebemos que há muita demanda por capacitação. Um exemplo foi a parceria com a UFSC, que superou todas as expectativas, em especial na área de cuidados com idosos. O próprio poder público municipal também começa a dar mostras de retomada com  a abertura de processo seletivo na Secretaria Municipal de Educação”, diz.

De acordo com Topazio, o desafio ainda é grande no setor de tecnologia, onde há muitas vagas, mas de capacitação específica. “Hoje as empresas ainda precisam buscar profissionais de outros estados e até países para atender a demanda. Estamos investindo na capacitação de jovens com este foco, desde o letramento digital nas escolas municipais, até as parcerias com a iniciativa privada”, completa.