IGEOF - Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis

17/04/2015 - Oportunidade
IGEOF sorteia maricultores que vão à França
Intercâmbio é viabilizado por convênio firmado entre a Prefeitura e o Liceu do Mar e do Litoral, de Bourcefranc-de-Chapus

foto/divulgação: Petra Mafalda/PMF

Comitiva francesa visitou maricultores no Ribeirão da Ilha

O Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis (IGEOF) vai sortear às 16 horas da próxima quarta-feira (22) os nomes dos três maricultores locais que vão à França para intercâmbio profissional e sócio-cultural sobre atividades de cultivo, extração e comércio legal de moluscos bivalves (ostras e mexilhões).

 

Concorrem ao sorteio seis interessados que atenderam a um edital de chamamento público, pré-selecionados pelo IGEOF. São eles Nei Leonardo Nolli, David Freitas Carriconde, Klaus Nelson Ferreira, Nilton Cesar Kretzer, Tânia Fátima de Melo Saievicz e Ruy Avila Wolf. Todos devem participar do sorteio, que acontecerá na sede do IGEOF, à Rua Deodoro, 209, 4º andar, no Centro.

 

A seleção levou em conta a apresentação dos documentos exigidos, entre eles que os maricultores comprovassem ter registro de aquicultor e contrato de cessão de uso de águas públicas da União para fins de aquicultura.

 

Convênio

 

Os três maricultores a serem sorteados vão viajar à França em maio. Serão os primeiros de um total de 12 profissionais da área que devem passar pelo intercâmbio até o encerramento da gestão. Para isso, outros sorteios estão previstos para acontecer no final deste ano, e no início e no final de 2016.

 

O intercâmbio foi viabilizado através de convênio assinado no dia do aniversário de Florianópolis entre a Prefeitura, através do IGEOF, e o Liceu do Mar e do Litoral, de Bourcefranc-de-Chapus, na França.

 

A iniciativa prevê a execução de uma série de projetos de natureza científica e de formação técnica ligados ao desenvolvimento sustentável, à aquicultura, à maricultura e à pesca. E, assim como maricultores de Florianópolis vão capacitar-se na principal região maricultora francesa, estudantes franceses também virão à cidade, aprender novas técnicas e formas de trabalho.

 

“Lá, o trabalho é bastante mecanizado, pois a mão de obra custa caro. Já é um ponto importante de diferença com a nossa realidade. Aqui, é um trabalho manual e mais pesado, o que obriga o maricultor a cultivar perto da praia. Já na França, cada maricultor tem seu barco, equipado para trabalhar a bordo e levá-lo até o cultivo que pode ser longe da cabana”, relata a consultora em cooperação internacional Jeanine Périe.

 

Em novembro do ano passado, uma comitiva da região a ser visitada pelos maricultores de Florianópolis veio à cidade. Ela era composta pelo vice-presidente do Departamento de Charente Maritime, Jean-Claude Beaulieu; pela vice-prefeita da capital de Charente Maritime, Marylise Fleuret-Pagnoux, e pelo secretário do Desenvolvimento Internacional de Charente Maritime, Sylvain Pothier-Leroux.

 

 A agenda deles incluiu visita a uma empresa de beneficiamento de moluscos licenciada, localizada no Ribeirão da Ilha, para conhecer a fazenda marinha, o cultivo de ostras e o manejo da produção, que chega a 160 mil dúzias de ostras e 60 toneladas de mexilhão por ano. 


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