IGEOF - Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis

13/05/2015 - Oportunidade
Sushis são alvo da Operação DNA do Pescado
Peixes utilizados na culinária japonesa são alvo de fiscalização

foto/divulgação: IGEOF

Fiscalização foi a restaurantes orientais

Foi realizada na manhã desta quarta-feira (13) mais uma etapa de fiscalização do projeto DNA do Pescado, uma parceria entre o Instituto de  Geração de Oportunidades de Florianópolis (IGEOF), Procon e UFSC.  O objetivo desta nova operação foi detectar fraudes nos peixes utilizados como ingredientes de sushis e sashimis. Nos seis restaurantes visitados, foram recolhidas 21 amostras de peixes comercializados como dourado, atum, olhete, peixe prego e salmão.


“Recebemos informações de substituições do salmão e do atum por outras espécies, como pela truta salmonada. Resolvemos então verificar se isto está realmente ocorrendo em Florianópolis”, informou Tiago Frigo, diretor geral do IGEOF.


As alunas do curso de Ciências Biológicas da UFSC  Mari Dalva Staffen, Clisten Fatima Staffen e Mariana Londero, orientadas pelos professores Andrea Marrero, doutora na área de genética e biologia molecular, e Renato Freitas, doutor em zoologia, acompanharam os agentes do Procon, coletando o material a ser analisado em laboratório .


“Já fazemos essas coletas informalmente, para nossas pesquisas, mas essa agora com a Prefeitura dá respaldo ao nosso trabalho,  porque é essencial que as pessoas saibam o que estão consumindo”, disse Mari, que junto à irmã Clisten está desenvolvendo o Projeto Gato por Lebre, sobre as fraudes no comércio de pescados, para seu trabalho de conclusão de curso.

O prejuízo causado pela fraude não é apenas financeiro, já que a troca pode acarretar danos para a saúde do consumidor. “O salmão, por exemplo, é uma espécie rica em Ômega 3; então, se alguém está numa dieta que precisa de Ômega 3 e consome o peixe fraudado, está deixando de receber o que necessita. Além disso, a ração dada ao peixe para adquirir a coloração do salmão pode ser extremamente alergênica”, alertou a professora Andrea.

O resultado da análise sairá em 20 dias e, caso seja detectada alguma irregularidade, o estabelecimento será notificado pelo Procon


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