Secretaria Municipal de Transportes e Infraestrutura

22/04/2019 - Infraestrutura
Trabalho de prevenção da Prefeitura minimiza efeitos das chuvas

foto/divulgação: Leonardo Sousa / PMF

Equipe trabalha na prevenção

A Prefeitura de Florianópolis vem conseguindo minimizar os efeitos das fortes chuvas em termos de capacidade de drenagem desde 2017. Duas ações são principais responsáveis por isso: o trabalho de manutenção diária para correção e prevenção com recursos próprios e o que foi feito em caráter extraordinário ainda em 2017 com os R$ 2,8 milhões conquistados pelo Prefeito Gean Loureiro em Brasília, através do Ministério da Integração Nacional, para recuperação dos estragos decorrentes da enxurrada ocorrida em 2016.

 

Anualmente, a Prefeitura investe cerca de R$ 3 milhões na contratação de um conjunto de serviços terceirizados como a remoção de uma média de 1800 toneladas de entulho e rejeitos de seus canais a céu aberto, valas e rios, sendo que o volume desse material chega a dobrar após as fortes chuvas. O trabalho é feito em toda a cidade, conforme programação prévia sujeita a alterações de acordo com a necessidade, sobretudo se são verificados alagamentos, sendo que cada localidade recebe a devida atenção, no mínimo, a cada seis meses.

 

“Nos últimos dois anos a incidência de alagamentos em muitos pontos da cidade tem diminuído drasticamente. Isso é resultado de um trabalho integrado, com vários atores, e a população como aliada”, reforça o Prefeito Gean Loureiro. “Nossa atuação de prevenção e pronta resposta aos desastres, principalmente às chuvas, tem se tornado exemplo para todo o Brasil”, acrescenta.

 

Quatro bacias hidrográficas recebem mais atenção por parte da Prefeitura por desaguarem numa única direção e levarem consigo tudo o que tiver pela frente. Em uma ação específica na bacia do Itacorubi, na região central, por exemplo, extraiu-se 157 toneladas de pedras, areia, e até mesmo eletrodomésticos. Mas as outras bacias que requerem uma ação mais efetiva da administração pública municipal são as de Ratones, no Norte da Ilha; do Campeche, no Sul, e do Monte Verde, também na região central da Capital.

 

Fora isso, também são feitas continuamente roçagens, trocas de tubulações e limpezas de galerias fluviais, bocas de lobo e valas a céu aberto.   

 

Ação extraordinária

 

Com os recursos federais foram realizadas, num período de 45 dias entre julho e agosto de 2017, ações de abertura de valas e limpeza de galerias fluviais e tubulações de rua. Na época, foram priorizados o Campeche, Abraão, Ratones, Rio Vermelho e Tapera, cuja limpeza em rios, canais e valas totalizou quase 9 quilômetros de extensão e a retirada de 13,3 mil metros cúbicos de entulhos e rejeitos.