Secretaria Municipal de Transportes e Infraestrutura

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Obras de Mobilidade em Florianópolis

 

Com a promulgação Lei 12597/2012 – Política Nacional de Mobilidade Urbana, os municípios brasileiros acima de 20 mil habitantes foram motivados a discutir e implementar soluções para o problema da Mobilidade.

 

Em linhas gerais, a lei preservou e consolidou os princípios e diretrizes da Política Nacional da Mobilidade Urbana Sustentável, formulados pelo Ministério das Cidades em 2004, os quais garantem: acessibilidade universal; desenvolvimento sustentável; equidade no acesso ao transporte público coletivo; transparência e participação social no planejamento, controle e avaliação da política; segurança nos deslocamentos; justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes meios e serviços; equidade no uso do espaço público de circulação; vias e logradouros; prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado; integração da política de mobilidade com a de controle e uso do solo; complementaridade e diversidade entre meios e serviços (intermodalidade); a mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos deslocamentos de pessoas e bens; o incentivo ao desenvolvimento tecnológico e ao uso de energias renováveis e não poluentes; a priorização de projetos de transporte coletivo estruturadores do território, entre outras.

 

Seguindo estes princípios e diretrizes, o Município de Florianópolis vem desenvolvendo ações com o objetivo de solucionar e/ou, de certa forma, minimizar os problemas de deslocamento das pessoas e cargas.

 

Como foi diagnosticado nos trabalhos já realizados, um dos principais problemas da cidade de Florianópolis é a sua deficiência estrutural na área de mobilidade urbana. Esta deficiência leva ao uso indiscriminado do automóvel e moto como meios de transporte nos deslocamentos diários, conforme dados consolidados do PLAMUS, o qual confirma o percentual de 47% deste modal, um dos maiores do Brasil.

 

Soma-se a isso o relevo acidentado da cidade, a separação entre ilha e continente, as grandes áreas de preservação, os aglomerados urbanos distantes um do outro e o traçado espontâneo do sistema viário, que formam um mosaico desconectado, os quais contribuem para um cenário desfavorável na consolidação de uma estrutura de mobilidade urbana eficiente.

 

Diante do exposto, os desafios são grandes e estes só serão vencidos com o planejamento integrado e articulado com as diversas instâncias do poder público, a sociedade civil, entidades ligadas ao Município de Florianópolis e também da região metropolitana.

 

A estrutura do sistema de transporte público urbano não contribui para a otimização das viagens e incentivo ao usuário a deixar seu automóvel em casa. Falta motivação para substituição do meio motorizado individual pelo não motorizado e pelo transporte público.

 

O grande desafio da cidade de Florianópolis é inverter essa lógica do uso do automóvel e motos com a adoção do transporte público e transporte não motorizado nos deslocamentos das pessoas. Para que isso aconteça, será necessário promover grandes melhorias em todo o sistema de transporte, mediante os esforços conjuntos dos diversos atores da sociedade. Isso requer planejamento, não só de curto, mas de médio e longo prazo.

 

Grandes obras de infraestrutura estão planejadas para o município, as quais serão executadas por etapas.


AQUI, o trecho do Anel Viário que envolve o bairro Pantanal.

 

Abaixo, para download, os projetos e obras: