Secretaria Municipal de Administração
Dados Informativos do Município
Informações sobre as três pontes que ligam a ilha de Santa Catarina ao Continente
Ponte Hercílio Luz
Inauguração: 13/05/1926
Dimensões: 831 metros de extensão: viaduto de acesso insular de 259,1 metros; vão central penal de 339,47 metros; viaduto de acesso continental de 223,53 metros. Altura livre: 31 metros acima do nível do mar.
Estrutura: metálica, com aço comum e aço de alta resistência com tratamento térmico para cabos de suspensão da estrutura pêncil. O bloco de ancoragem do lado continental está apoiado sobre estacas de madeira, bem como as fundações de duas torres. Os demais pontos de apoio estão firmados sobre rochas.
É uma ponte rodoferroviária, mas nunca foi utilizada por trem.
Ponte Colombo Sales
Inauguração: 08/03/1975
Dimensões: 17 metros de largura; 1227 metros de comprimento. Vão sobre o canal navegal possui 17 metros de largura e 18,5 de altura.
Estrutura: concreto armado, concreto protendido. Com níveis a maré média (normal) sessão transversal com 4 pistas de rolamento de 2 calçadas laterais com defensas: pistas: 15 metros; calçadas: 1 metro cada. Duas passarelas inferiores para pedestres e ciclistas com acesso no continente e na Ilha.
Ponte Pedro Ivo Campos
Inauguração: 08/03/1991
Dimensões: 17 metros de largura; 1252 metros de comprimento. Vão sobre o canal navegal possui 17 metros de largura e 18,5 de altura.
Estrutura: concreto armado, aço de alta resistência mecânica e resistente à corrosão atmosférica. Sessão transversal: 4 pistas e 2 passagens laterais; 2 passarelas inferiores através de rampas.
Fonte: DEINFRA/SC
0 Trapiche Municipal "Miramar"
Até a segunda metade do século XIX, a comunicação entre a Ilha de Santa Catarina e o continente era muito precária e arriscada, transportando-se animais, cargas e pessoas por meio de frágeis embarcações, como canoas e jangadas. Os barcos atracavam em pequenos e miseráveis trapiches, localizados tanto na Baía Norte quanto na Sul.
Em 1874 , surgem estudos para melhorar o ponto de desembarque junto ao antigo Mercado, na Baía Sul. Em 1887 , o Serviço de Passagem do Estreito já possuía casa para estação e abrigo dos passageiros, dois deles na Ilha e um em terra firme, podendo embarcar ou desembarcar no Forte de Santana, ou na praça principal da cidade, conforme as condições do tempo permitissem. A passagem do canal contava com uma chata para o transporte de animais e três botes para passageiros.
Em 1896, começa o serviço de passagem do Estreito, por meio de lanchas a vapor.
Por volta de 1920 , era intenso o movimento náutico de travessia do canal. Conviviam lanchas movidas a gasolina, com os botes a reboque ou mesmo a vela. Nos dias de grande movimento de passageiros, tornou-se obrigatório levar embarcações a reboque. O Trapiche Municipal, situado bem em frente ao Largo da Matriz, sofreu diversas intervenções, na tentativa de adaptá-lo devidamente às suas funções, e só foi substituído em 1925, quando o governo abriu concorrência pública, para a construção de um novo cais, destinado ao embarque e desembarque de passageiros, o conhecido Miramar.
Fonte : VEIGA, Eliane Veras da. Florianópolis: Memória Urbana. Florianópolis: Editora da UFSC e Fundação Franklin Cascaes, 1993. (livro do acervo da biblioteca de apoio do Arquivo Histórico Municipal de Florianópolis)
Miramar
Em 1925 , a Municipalidade aceitou uma proposta do Senhor Mário Moura, que construiu um trapiche e pavilhão anexo, o Miramar. A obra foi orçada em 90 contos, contribuindo a Municipalidade com 60 contos e o Senhor Mário Moura com 30,
".tendo direito, durante muitos anos de explorar comercialmente o pavilhão no qual será instalado um café elegante, sala para refeições compartimentos para banhos, tudo com luxo e elegância."
O projeto dos engenheiros Corsini, autores também dos planos do Hotel La Porta e do Novo Mercado Público, foi executado sob a orientação do arquiteto Augusto Hubel.
Com relação ao estilo adotado para o café, que seria mais tarde conhecido por Bar Miramar, predominaram as linhas ecléticas, distinguindo-se na frontaria do portal de acesso elementos neoclássicos e insinuações em art-déco. Havia um vitral na parte alta da fachada e dois golfinhos em massa decorando a platibanda recortada.
O pitoresco e elegante Bar Miramar foi inaugurado em 28 de setembro de 1928, e demolido em 24 de outubro de 1974 , quando estavam em andamento as obras de aterro da Baía Sul.
Em 1988 , a Prefeitura Municipal promoveu o concurso “Revivendo o Miramar”, que resultou num projeto arquitetônico de recriação do prédio, na orla do Aterro da Baía Sul, que até então, não foi executado.
Para tentar resgatar parte da memória daquele edifício, a Municipalidade construiu em 1988, no mesmo local, uma praça seca, pavimentada com desenhos que lembravam a planta baixa do Miramar, referência àquele espaço arquitetônico, circundado pelo mar. E, em 2001, a recuperação da Praça Fernando Machado reforça a importância histórica do Miramar.
Fonte : VEIGA, Eliane Veras da. Florianópolis: Memória Urbana. Florianópolis: Editora da UFSC e Fundação Franklin Cascaes, 1993. (livro do acervo da biblioteca de apoio do Arquivo Histórico Municipal de Florianópolis)
Datas de Criação dos Distritos da Capital
Florianópolis: (sede) – Fundada em 23 de março de 1726, com denominação de Nossa Senhora do Desterro.
Lagoa: Criado por provisão régia de 07 de junho de 1750, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição.
Santo Antônio de Lisboa: Criado por provisão régia de 26 de outubro de 1751, sob a invocação de Nossa Senhora das Necessidades.
Ribeirão da Ilha: Criado por alvará de 11 de julho de 1809, sob a invocação de Nossa Senhora da Lapa.
Ingleses do Rio Vermelho: Criado por Decreto-Lei de 11 de agosto de 1831, sob a invocação de São João Batista.
Canasvieiras: Criado em 15 de abril de 1835 pela Lei provincial n.º 8, sob a invocação de São Francisco de Paula.
Cachoeira do Bom Jesus: Criado em 19 de fevereiro de 1916, pela Lei Municipal n.º 394.
Ratones: Criado pelo Decreto Estadual n.º 620, de 21 de agosto de 1934, desmembrando do distrito de Santo Antonio de Lisboa.
Pântano do Sul: Criado pela Lei n.º 531, de 04 de dezembro de 1962.
São João do Rio Vermelho: Criado pela Lei n.º 531, de 04 de dezembro de 1962.
Campeche: foi criada recentemente pela Lei nº 4805/95 de 21/12/1995. Sua área é 35,32 Km2 , desmembrou-se do Distrito da Lagoa da Conceição. Fazem parte do Campeche as seguintes localidades: Morro das Pedras, Praia do Campeche, Campeche e Rio Tavares.
Barra da Lagoa: criado a partir da recente Lei nº 4806/95 de 21/12/1995. Sua área é 4,75 Km2, desmembrado do Distrito da Lagoa da Conceição, mais precisamente, localidade da Barra da Lagoa e Fortaleza.
Fonte: Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis - IPUF
Informações sobre pessoas ilustres do município
Poetas
JOÃO DA CRUZ E SOUZA
(1861 – 1898). Era filho de escravos. Entre suas obras, destacamos bróqueis , Missal, Evocações, Farois e Últimos Sonetos.
MARCELINO ANTONIO DUTRA
(1809-1869). O futuro “Poeta do Brejo” , foi professor, deputado, promotor público, poeta, jornalista polêmico. Publicou o poemeto em quatro cantos “Assembléia das aves”.
LUIZ DELFINO DOS SANTOS
(1843 –1910). Formado em medicina, senador da república, foi eleito “O Príncipe dos poetas brasileiros”. Entre outras públicou, publicou as seguintes obras: Algas e musgos”, poesias líricas”, A angústia do infinito, “Rosas negras”, “O Cristo e a adultera”, “Esboço da epopéia americana”.
JOSÉ CÂNDIDO DE LACERDA COUTINHO
(1842 – 1900). Surgiu nas letras nacionais com o poemeto “Greenhalgh”.
DELMINDA SILVEIRA DE SOUZA
(1855 – 1932). Exerceu o magistério particular. Publicou “lises martírios”, “cancioneiro”e “Passos dolorosos”.
OSCAR ROSAS RIBEIRO D’ALMEIDA
(1864-1925). Não deixou livros publicados. Seus poemas estão esparsos pelos jornais e revistas.
Escritores
VIRGILIO DOS REIS VARZEA
(1863 – 1941 ). É considerado introdutor do gênero marinhistana literatura brasileira e o criador do Conto Catarinense. Escreveu: traços azuis”, “tropos e fantasias”, este de parceria com Cruz e Sousa; Mares e Campos”, Histórias rústicas”, “Os argonautas”, Nas ondas.
OTHON DA GAMA LOBO D’EÇA
(1892– 1965). É Autor de cinza e bruma, “vindicta braba”, “Aos hespanhois confinantes”, homens e algas” e Nossa Senhora de Assunção”.
Oradores
JOÃO NEPOMUCENO MANFREDO LEITE
(1876 – 1969). Monsenhor, é nacionalmente conhecido como orador sacro, foi escritor e jornalista. Publicou: Seara”, Duas Almas”, “vocações” e “in memoriam”.
EDMUNDO DA LUZ PINTO
(1898 – 1963) foi deputado federal e estadual. Professor universitário e embaixador representante do Brasil nas festas dos oito séculos de Portugal. Publicou: “O Papa como pessoa de direito internacional”; “Discursos de minha terra”; “Os principais estadistas do segundo império”.
Educadores
JOÃO SILVEIRA DE SOUZA
(1824-1905). Professor de Direito durante 25 anos.
ANTÔNIO MANCIO DA COSTA
(1886-1971). Foi professor no instituto estadual de Educação. Militou, igualmente, na imprensa de Florianópolis.
LUIZ SANCHES BEZERRA DA TRINDADE
(1892 – 1971). Foi diretor do Departamento de Educação de Nosso Estado.
ANTONIETA DE BARROS
(1901-1952). Instalou o Curso Primário, que tem seu nome. Foi professora do Instituto de Educação e Colégio Dias Velho. Publicou livro de crônicas intitulado “Farrapos de idéias”.
FRANCISCO BARREIROS FILHO
(1891 – 1977). Professor de Português; deputado estadual e Secretário de Estado. Inspetor Geral do Ensino Normal e Assessor Técnico do Governo.
Jornalistas
JOAQUIM GOMES DE OLIVEIRA PAIVA
(1821 – 1869). Foi jornalista, professor, político, tribuno e “Vigário colado na igreja paroquial de Nossa Senhora do Desterro”.
INÁCIO BASTOS
(1862 – 1927). Fez jornalismo político.
JUVÊNCIO DE ARAUJO FIGUEIREDO
(1864 – 1927). Foi o poeta do mar catarinense. Escreveu: “Madrigais” e “Ascetério”.
OSVALDO MELLO
(1893-1970)
OS CALLADO
Martinho José Callado e Silva (1855 – 1914), e filhos Aroldo (1893 – 1932), Petrarcha (1906 – 1950), Jairo (1908 – 1960) e Martinho Callado Jr. (1902 – 1979).
GUSTAVO NEVES
(1899 – 1980). Foi professor de língua portuguesa e Secretário de Estado. Membro fundador da Academia Catarinense de Letras.
Religiosos
AGOSTINHO JOSÉ MENDES DOS REIS
(Faleceu em 1821). Foi filho de José Mendes que deu nome ao bairro de Saco dos Limões.
EDUARDO DUARTE SILVA
(1852-1924). Foi o primeiro Bispo da Diocese de Uberaba, Minas Gerais. Capelão do Hospital Menino Deus.
JOAQUIM FRANCISCO DO LIVRAMENTO
(1761-1829). Conhecido como Irmão Joaquim, é também chamado pelos seus biógraos como “Vicente de Paulo Brasileiro”.
TOMAZ FRANCISCO DA COSTA
(Faleceu em 1843). Um dos primeiros sacerdotes ordenados em Santa Catarina. Foi irmão do conhecido “Irmão Joaquim”.
Militares
MANOEL DE ALMEIDA DA GAMA LOBO COELHO D’EÇA
(1828 – 1894). Barão de Batovi, fuzilado na Fortaleza de Anhatomirim.
JOSÉ DA SILVA MAFRA
(1788 – 1871). Foi comandante da Fortaleza de Anhatomirim.
JOSÉ MARIA DA GAMA LOBO COELHO D’EÇA
(1793 – 1872). Brigadeiro. Sua carreira militar foi realizada nas campanhas do sul.
NESTOR SEZEFREDO DOS PASSOS
(1872 – 1941). General de Divisão, foi Ministro da Guerra.
PROTÓGENES PEREIRA GUIMARÃES
(1876 – 1938). Almirante , foi Ministro da Marinha.
ROBERTO TROMPOWSKY LEITÃO DE ALMEIDA
(1853 – 1926). Marechal, foi colaborador de revistas e jornais.
FERNANDO MACHADO DE SOUZA
(1822 – 1868). Coronel, tomou parte nas guerras da Banda Oriental e na do Paraguai.
CÂNDIDO CALDAS
(1889 – 1966). General de Brigada. Comandou o 14º Batalhão de Caçadores, em Florianópolis.
FRANCISCO CORDEIRO TORRES ALVIM
(1822 – 1883). Almirante, Barão de Iguatemi. Foi diretor da Escola da Marinha.
GUILHERME XAVIER DE SOUZA
(1818 – 1870). Marechal de Campo. Foi substituto interino do Marquês de Caxias.
JOÃO JUSTINO PROENÇA
Almirante. Foi Ministro do Supremo Tribunal Militar.
Historiadores
MANOEL JOAQUIM DE ALMEIDA COELHO
(1792 – 1871). Publicou “Memória Histórica da Província de Santa Catarina”.
AFONSO D’ESCRAGNOLLE TAUNAY
(1876 – 1958). Escreveu 26 obras sobre a História do Brasil.
Políticos
FELICIANO NUNES PIRES
(1785 – 1860). Foi Presidente da Província de Santa Catarina.
JOÃO PINTO DA LUZ
(1818 – 1866). Liderou o Partido da oposição, em 1860.
JOÃO DE SOUZA MELO E ALVIM
(1823 – 1885). Foi Presidente da Província do Ceará.
MANOEL DA SILVA MAFRA
(1831 – 1907). Escreveu o trabalho intitulado “Exposição Histórico-Jurídica”.
ANTONIO JUSTINIANO ESTEVES JÚNIOR
(1832 – 1900). Foi Senador da República.
JOSÉ MARIA DO VALLE
(1835 – 1914). Deputado provincial.
POLIDORO OLAVO DE S. TIAGO
(1852 – 1916). Foi Deputado a Constituinte Estadual.
HERCÍLIO PEDRO DA LUZ
(1860 – 1924). Foi Governador do Estado.
Médicos
CLÁUDIO LUIZ DA COSTA
(1798 – 1868). Foi Diretor do Imperial Instituto dos Meninos Cegos.
DUARTE PARANHOS SCHUTEL
(1837 – 1901). Foi médico do Hospital de Caridade.
Artistas
VITOR MEIRELES DE LIMA
(1832 – 1903). Seu primeiro quadro intitula-se “A Primeira Missa no Brasil”. Momentos da nossa História pintados pelo artista: “A Batalha de Guararapes”, “Juramento da Princesa Isabel”. Entre outras telas, destaca-se: “Flagelação de Cristo”, “Moema”, “Cabeça de Velho”, “Morta” e “Uma Rua do Rio de Janeiro”.
SEBASTIÃO VIEIRA FERNANDES
(1866 – 1943). Dedicou-se à pintura de retratos. Pintou uma cópia da “Primeira Missa do Brasil” e outro, “Meditação de São Jerônimo”.
JOÃO JOSÉ DE ROSAS RIBEIRO DE ALMEIDA
(1841-1889).Desenhista autodidata, foi quem iniciou Vítor Meireles no desenho.
Pintor Popular
Acary Margarida- nasceu em 1906 e faleceu em 1982.
Teatrólogo
ALVARO AUGUSTO DE CARVALHO
(1829-1865). Escreveu várias peças teatrais que o consagraram como o primeiro dramaturgo catarinense. Dentre suas peças encenadas no Desterro, estão “ O Pescador Pedro Martelli “ ou “ O Conde de Castellamar “; “ Uma Moça de Juízo “; “ Raimundo”.
Antigos Nomes de Rua de Florianópolis
Nomes Atuais das Ruas |
Nomes Passados das Ruas |
João Pinto |
Rua Augusta |
Tiradentes |
Rua da Cadeia e Rua da Constituição |
Felipe Schmidt |
Rua Moinhos de Vento, Rua do Senado, Rua da República |
Praça XV |
Largo da Matriz ou do Palácio, Praça Barão da Laguna |
Arcipreste Paiva |
Rua da Trindade e Rua Padre Joaquim |
Tenente Silveira |
Rua Do Governador, Rua Do Imperador, Rua das Rosas, Rua do Açougue, Rua da Conceição. |
Saldanha Marinho |
Rua do Padre Domingos José, |
Deodoro |
Rua do Ouvidor |
Vitor Meireles |
Rua da Pedreira, Rua dos Artigos Bélicos |
Conselheiro Mafra |
Rua do Príncipe, Rua do Comércio Rua Altino Correia |
Jerônimo Coelho |
Rua da Paz |
Fernando Machado |
Rua do Vigário |
Anita Garibaldi |
Rua da Padroeira |
Artista Bittencourt |
Rua do Alecrim |
Marechal Guilherme |
Rua do Rosário |
Nunes Machado |
Rua da Lapa |
Travessa Ratcliff |
Travessa da João Pinto |
Bulcão Viana |
Rua do Vinagre, Largo 13 de Maio |
General Bittencourt |
Rua da Tranqueira |
Mauro Ramos |
Rua das Carreiras, Rua das Olarias, Rua Dr. Sebastião Braga, Rua José Veiga |
Uruguai |
Rua Francisco Lins |
Largo Benjamin Constant |
Largo da Princesa |
Praça Getúlio Vargas |
Largo Municipal, Praça 17 de Novembro |
Victor Konder |
Rua Mato Grosso, Rua Barão da Iguatemí, Rua Dr. Blumenau |
Prainha |
Bairro da Toca |
Trajano |
Rua do Livramento |
Álvaro De Carvalho |
Rua da Palma |
7 De Setembro |
Rua da Bragança |
Largo Fagundes |
Largo da Carioca, Largo da Fonte de Ramos, Praça Pio XII |
Pedro Ivo |
Rua das Flores |
Bento Gonçalves |
Beco do Segredo |
Padre Roma |
Rua Iguape |
Francisco Tolentino |
Rua da Figueira, Rua do Bom Jesus |
Rua Hoepcke |
Rua do Príncipe |
Vidal Ramos |
Rua da Palhoça, Rua 28 de Setembro |
Esteves Júnior |
Rua do Passeio, Rua Formosa, Rua Senador Mafra |
Praça Lauro Müller |
Largo da Praia de Fora |
Almirante Lamego |
Rua de Sant'ana |
Bocaiúva |
Rua São Sebastião |
Heitor Luz |
Rua das Olarias, Morro da Gasosa |
Alves De Brito |
Rua do Brito |
Altamiro Guimarães |
Rua São Marcos |
Padre Miguelinho |
Rua Espírito Santo |
Almirante Alvim |
Rua Barão de Iguatemi |
Rua Dos Ilhéus |
Rua Áurea |
Visconde De Ouro Preto |
Rua Mal. Gama D'eça, Rua 16 De Abril |
Crispim Mira |
Rua do Antão |
Ferreira Lima |
Rua Mimosa |
José Cândido Da Silva |
Rua Nestor |
Teresa Cristina |
Rua do Fato |
Osvaldo Cruz |
Rua São Piazza |
Santos Saraiva |
Rua São José |
Machado De Assis |
Travessa Elias Paulo |
Fulvio Aducci |
Rua 24 De Maio |
SOBRE A PRAÇA FERNANDO MACHADO
A ocupação da praia em frente à atual Praça Fernando Machado remonta ao século XIX, quando ali eram expostos o pescado, a carne, a farinha e todos os gêneros de quitanda que se vendia, numa espécie de feira, montada em bancas e em esteiras sobre a praia. Freqüentado pela população com seus escravos, suas mucamas e cozinheiras, aquele comércio anárquico foi eliminado com a construção do primeiro prédio de Mercado, inaugurado em 1850.
Este Mercado antigo foi utilizado até 1898, sendo demolido com a construção do atual Mercado Público.
O largo deixado pela demolição do velho mercado foi plantado e as árvores permaneceram até 1917, quando se abriu uma pracinha, que recebeu o conjunto escultórico em homenagem ao Coronel Fernando Machado.
Ao redor da praça pontos de parada do bondinho, das charretes e, posteriormente, dos carros de praça e dos ônibus se sucederam. No final dos anos 20, uma das primeiras bombas de combustível para o abastecimento dos automóveis foi instalada ali.
Nesta Praça ocorreu, em 1924, a inauguração simbólica da Ponte Hercílio Luz, quando aquele governador cortou a fita inaugural de uma grande maquete.
Em 1988, com o projeto de Humanização da Área Central de Florianópolis, elaborado pelo IPUF, a Prefeitura Municipal de Florianópolis executou a remodelação do Largo da Alfândega e da Praça Fernando Machado, incorporando à mesma o local do antigo Miramar e executando no piso o desenho da planta arquitetônica do referido prédio.
Em 2001, com novo projeto do IPUF, elaborado pelo Arquiteto Joel Pacheco, a Prefeitura recuperou a Praça Fernando Machado. Concluindo o resgate do Miramar, referencial florianopolitano desaparecido em 1974, manteve o desenho da planta arquitetônica no piso, executada com petit pavê e construiu o pórtico e as colunas estilizadas, numa releitura das linhas e proporções do antigo edifício.
O monumento a Fernando Machado foi destacado e valorizado com a retirada dos vários quiosques da praça e com a inclusão de uma rosa dos ventos desenhada no piso na orientação real Norte/Sul, além da iluminação de prestígio que lhe é conferida.
O Coronel Fernando Machado de Souza nasceu em 11 de janeiro de 1822, em Nossa Senhora do Desterro, Capital de Santa Catarina, na rua que hoje leva o seu nome. Dedicou sua vida ao serviço militar, galgando todos os postos e desempenhando as missões com bravura de herói.
Ainda com 15 anos, ingressou na vida militar, servindo como 1º Cadete do Corpo Provisório de Desterro. Participou da luta contra as tropas “farroupilhas”, em Laguna e no Rio Grande. Como Coronel, lutou em vários combates na Guerra do Paraguai, além de Curuzu, Passo da Pátria, Tuiuti, Potreiro Pires, Linha Sauce, Curupaiti e Humaitá.
Exerceu vários comandos importantes no Paraná, na Bahia, em Pernambuco, em Alagoas e no Rio Grande do Sul e também foi comandado por Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias.
Seu último combate foi às margens do rio Itororó, comandando bravamente a 5ª Brigada da Infantaria. Ferido, morreu em 6 de dezembro de 1868.
Pesquisa e Texto: Eliane Veras da Veiga
Relação dos dirigentes do município de Florianópolis a partir da Proclamação da República
Tenente Cel. Eliseu Guilherme da Silva – Presidente da Intendência de 15/11/1889 a 07/01/1890 |
João Francisco Regis Júnior - Presidente da Intendência de 08/01/1890 a 22/03/1890 |
João Martins Barbosa - Presidente da Intendência de 23/03/1890 a 30/07/1890 |
4. Tte. Cel. Gustavo Richard - Presidente da Intendência de 31/07/1890 a 04/11/1890 |
Tte. Cel. Emílio Ramos Blum - Presidente da Intendência de 05/11/1890 a 10/02/1891 e 06/03/1891 a 13/03/1891 |
Tte. Cel. Francisco da Silva Ramos – Vice e depois Presidente da Intendência de 11/02/1891 a 05/03/1891 31/12/1891 a 18/01/1892 01/05/1892 a 02/10/1892 28/10/1892 a 23/11/1892 |
Farmacêutico Raulino Júlio Adolfo Horn - Presidente e Superintendente da Intendência de 14/03/1891 a 22/06/1891 01/01/1899 a 28/04/1899 10/10/1899 a 13/10/1899 10/01/1900 a 23/01/1901 |
Cel. Antônio Pereira as Silva Oliveira - Presidente e Superintendente da Intendência De 23/06/1891 a 07/10/1891 03/12/1891 a 30/12/1891 04/11/1902 a 19/07/1903 15/04/1894 a 25/07/1894 01/10/1903 a 19/07/1904 28/09/1904 a 21/11/1904 07/03/1905 a 29/10/1905 20/11/1906 a 17/07/1907 07/10/1907 a 19/07/1908 03/10/1908 a 15/08/1909 18/10/1909 a 24/04/1910 01/06/1910 a 15/09/1910 21/11/1910 a 21/07/1911 25/05/1911 a 27/10/1911 |
Major João Custódio da Fonseca- Vice- Presidente da Intendência De 08/10/1891 a 02/121891 |
10. Domingos Gonçalves da Silva Peixoto – Superintendente da Intendência Eleito em 30/12/1891 para exercer o cargo de Superintendente Municipal, para o Período de 01/01/1892 a 31/12/1895, embora tenha tomado posse perante os membros da Câmara, que fora também eleita em 01/01/1892, não pode entrar no exercício das referidas funções, em conseqüência do golpe de Estado e assunção da Junta Revolucionária, em 30/12/1891 |
Raimundo Antônio de Faria – Vice- Presidente de Intendência de 19/01/1892 a 30/04/1892, 03/10/1892 a 27/10/1892 |
Martinho José Calado e Silva – Vice- Presidente de Intendência de 24/11/1892 a 31/12/1892 |
Cel. Germano Wendhausen – Vice- Presidente da Intendência e Superintendente Substituto de 01/01/1893 a 08/11/1892 20/07/1903 a 30/09/1903 20/07/1904 a 27/09/1904 22/11/1904 a 06/03/1905 30/10/1905 a 31/05/1906 20/06/1906 a 19/11/1906 |
Cândido Melquídes de Souza – Vice- Presidente da Intendência de 09/11/1893 a 15/04/1894 |
Tte Cel. Henrique Monteiro de Abreu – Superintendente Substituto, posteriormente Superintendente de 26/07/1894 a 31/12/1898 |
Dr. Sebastião Catão – Superintendente Substituto de 29/04/1899 a 09/10/1899 |
Cel. Emílio Blum - Superintendente Substituto de 14/10/1899 a 09/01/1900 e 06/11/1901 a 25/12/1901 |
Francisco Campos da Fonseca Lobo – Superintendente de 24/01/1901 a 05/11/1901 26/12/1901 a 03/11/1902 |
Major Eduardo Otto Horn - Superintendente Substituto de 18/07/1907 a 06/10/1907 |
José Bueno Vilela - Superintendente Substituto de 20/07/1908 a 02/10/1908 16/08/1909 a 17/10/1909 25/04/1910 a 31/05/1910 22/07/1911 a 24/09/1911 28/10/1911 a 30/10/1911 15/09/1910 a 20/11/1910 |
Gustavo Lebon Régis- Superintendente de 31/10/1911 a 01/02/1912 10/02/1912 a 03/03/1912 19/04/1912 a 22/04/1912 |
Almirante Dorval Melquíades de Souza – Superintendente de 02/02/1912 a 09/02/1912 24/04/1912 a 21/07/1912 24/09/1912 a 10/12/1912 01/02/1913 a 22/07/1913 03/11/1914 a 01/02/1915 31/12/1915 a 11/08/1916 16/10/1916 a 22/11/1916 04/01/1917 a 22/04/1917 17/07/1917 a 12/08/1917 01/01/1918 a 06/09/1918 |
Dr. Henrique Rupp Junior - Superintendente Substituto de 30/01/1912 a 23/09/1912 11/12/1912 a 31/01/1913 04/03/1912 a 18/04/1912 |
João da Silva Ramos - Superintendente Substituto de 23/01/1913 a 31/01/1914 26/01/1914 a 04/11/1914 02/02/1915 a 30/12/1915 12/08/1916 a 15/10/1916 23/11/1916 a 03/04/1917 23/04/1917 a 16/07/1917 13/08/1917 a 20/10/1917 29/11/1917 a 31/12/1917 10/09/1918 a 31/12/1918 |
Capitão João Pedro de Oliveira Carvalho - Superintendente de 01/06/1906 a 19/08/1906 01/01/1919 a 15/08/1922 |
Dr. Olavo Freire Junior - Superintendente Substituto de 16/08/1922 a 13/10/1922 18/10/1922 a 29/01/1923 16/12/1922 a 30/04/1923 |
Dr. Abelardo Wenceslau da luz – Superintendente de 14/10/1922 a 17/10/1922 07/02/1923 a 15/12/1923 01/05/1924 a 27/09/1924 |
Antônio Mâncio da Costa - Superintendente Substituto de 30/01/1923 a 06/03/1923 |
André Wendhausen Junior - Superintendente Substituto de 28/09/1923 a 25/10/1923 |
Dr. Fulvio Coriolano Aducci - Superintendente Substituto de 26/10/1924 a 26/02/1925 23/03/1925 a 25/08/1925 11/11/1925 a 22/08/1926 |
Major Gustavo Adolfo da Silveira - Superintendente Substituto de 27/02/1925 a 22/03/1925 24/08/1925 a 10/11/1925 23/08/1926 a 28/10/1926 05/12/1926 a 31/12/1926 |
Dr. Heitor Blum - Superintendente e Prefeito de 29/10/1926 a 04/12/1926 01/01/1927 a 28/10/1930 |
Dr. José da Costa Moellmann – Prefeito de 29/10/1930 a 21/04/1933 |
Jornalista João Batista da Costa Pereira– Secretário Respondendo pelo expediente de 22/04/1933 a 12/05/1933 |
Almirante Dorval Melqíades de Souza – Prefeito de 13/05/1933 a 18/01/1935 |
36. Aristides Batista Ramos – Secretário Respondendo pelo expediente de 19/01/1935 a 02/05/1935 |
Major Olívio Januário de Amorim – Prefeito de 03/05/1935 a 23/07/1937 |
Mauro Ramos – Prefeito de 27/07/1937 a 04/06/1938 26/06/1938 a 28/04/1939 26/06/1939 a 08/10/1940 24/10/1940 a 10/11/1940 26/11/1940 a 03/12/1940 |
Dr. Osvaldo Rodrigues Cabral – Diretor de Assistência respondendo pelo expediente de 05/06/1938 a 26/06/1938 |
Manuel Pereira de Melo – Secretário como Prefeito Interino De 29/04/1939 a 25/06/1939 09/10/1940 a 23/10/1940 11/11/1940 a 25/11/1940 04/12/1940 a 12/01/1941 10/03/1941 a 01/04/1941 10/05/1941 a 24/06/1941 01/07/1941 a 25/07/1941 16/07/1942 a 04/08/1942 15/02/1944 a 15/03/1944 02/03/1945 a 14/03/1945 31/10/1945 a 09/11/1945 25/03/1947 a 15/07/1947 |
Dr. Celso Fausto de Souza – Prefeito De 13/01/1941 a 09/03/1941 |
Dr. Rogério Vieira - Prefeitura de 02/04/1941 a 09/05/1941, de 25/06/1941 a 30/06/1941, de 26/07/1941 a 15/07/1942 e de 25/08/1942 a 01/03/1945 |
Cel. Pedro Lopes Vieira – Prefeito de 15/03/1945 a 30/10/1945 e de 12/02/1946 a 24/031947 |
Tte. Cel. Antenor Tauliois de mesquita – Prefeito de 10/11/1945 a 11/02/1946 |
Dr. Abelardo Tolentino de Carvalho de 16/07/1947 a 30/01/1951 |
Dr. Paulo de Tarso da Luz Fontes – Prefeito de 01/02/1951 a 14/11/1954 |
Dr. Osmar Cunha – Prefeito de 15/11/1954 a 21/01/1959 |