Secretaria Municipal de Saúde

19/07/2016 - Saúde
Campanha de vacinação marcada para setembro
Ministério da Saúde adiou atualização das carteirinhas e imunização contra a poliomielite para depois das Olimpíadas

foto/divulgação: SMS

Todos os centros de saúde da Capital participam da campanha

O Ministério da Saúde adiou para depois das Olimpíadas a Campanha Nacional de Multivacinação, para atualização da caderneta de crianças menores de cinco anos de idade, historicamente realizada no primeiro semestre. Desta vez, a mobilização será de 19 a 30 de setembro, com Dia D marcado para o dia 24. No mesmo período, será realizada a vacinação contra a poliomielite, desta vez apenas para as crianças que ainda não tenham completado o esquema vacinal.

 

A poliomielite está erradicada no Brasil há 25 anos. No entanto, há registro de casos em outros países, o que torna a vacinação fundamental para evitar que a doença volte a ser registrada em território brasileiro. Neste ano, será feita a atualização técnica recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que troca a vacina oral atenuada poliomielite (VOP) pela vacina inativada poliomielite (VIP), gradualmente, em todo o mundo, até que a doença seja erradicada.

 

Também em setembro deverá ser atualizada a caderneta de vacinação da criança e do adolescente, de 9 a 13 anos de idade. Com esta ação, os centros de saúde oferecerão vacinas contra sarampo, rubéola, caxumba, tétano e difteria. As meninas poderão ser imunizadas contra o HPV.

 

Novos casos

O Brasil sempre foi uma das referências mundiais na eficiência de suas campanhas de vacinação. Tanto que a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) certificou o país, em 1994, como área livre do Poliovírus Selvagem (causador da poliomielite). Porém, em março de 2014, o vírus foi detectado em uma amostra de esgoto coletada no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).

Outro fato destaca a importância da campanha: de 2000 a 2013, o país não havia registrado novos casos autóctones de sarampo. Em 2014, porém, o vírus foi reintroduzido no Brasil, resultando em 596 casos da doença no período, concentrados especialmente nos estados do Ceará e de Pernambuco.