Secretaria Municipal de Saúde

20/10/2016 - Saúde
Saúde pede atenção contra dengue no Finados
Campanha do programa de combate à doença visa à conscientização no feriado de Finados

foto/divulgação: Arquivo

Prefeitura pede que se evite o uso de objetos que possam acumular água

Com a proximidade do Dia de Finados (2 de novembro), a Secretaria de Saúde, em parceria com a Comcap e a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SMDU) intensificaram a vigilância nos cemitérios da cidade, para combater os focos do mosquito Aedes aegypti. A grande preocupação é com a quantidade de recipientes que podem acumular água, comumente depositados nos túmulos, tornando-se possíveis criadouros de larvas do transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.


É fundamental que a população tome alguns cuidados na hora de colocar vasos e objetos em cima dos jazigos. Entre as dicas para prevenção estão optar por vasos com as flores plantadas na terra, não deixar pratos embaixo dos vasos, retirar as embalagens que envolvam os vasos, não utilizar plantas que acumulem água nas folhas, como as artificiais e as bromélias, e não deixar sobre o jazigo nenhum outro objeto que possa acumular água.


Os agentes de combate a endemias visitam os cemitérios quinzenalmente, pois são considerados pontos estratégicos para a prevenção à doença. Durante a vistoria, os agentes orientam a administração e os funcionários sobre os principais cuidados para eliminar os focos do mosquito e fazem coleta de larvas, se necessário. 

 
Ações


A Sala de Situação Municipal do Aedes aegypti foi reativada na tarde desta sexta-feira (23), dois meses antes da previsão de ocorrência do aumento do número de notificações de casos suspeitos de dengue na Capital. O encontro, que ocorre quinzenalmente, reúne todas as diretorias da Secretaria de Saúde para definição das ações de prevenção e eliminação de focos do mosquito. Também foram reiniciados os encontros com órgãos da Prefeitura envolvidos neste trabalho, como a Comcap e outras secretarias municipais.

 

Há dois verões, quando Itajaí registrou os primeiros casos autóctones da doença, Florianópolis reforçou o Programa de Combate à Dengue. O trabalho da Prefeitura envolve tratamento em áreas de foco, atendimento a denúncias encaminhadas à Ouvidoria, visitas aos chamados pontos estratégicos (floriculturas, cemitérios, borracharias e ferros-velhos, entre outros) e aos pontos onde há armadilhas para o vetor e vistorias em locais onde são detectados casos suspeitos da doença.


“O histórico da dengue em todo o País nos mostra que o poder público, sozinho, não é capaz de afastar a epidemia. A população também é responsável por eliminar os focos do mosquito”, afirma o secretário de Saúde Daniel Moutinho Junior.

 

Além do tratamento em áreas infestadas, há o monitoramento de novos focos. Para isso, são visitadas semanalmente cerca de 1.700 armadilhas em todo município, o que totaliza aproximadamente 6.800 visitas por mês. Essas armadilhas servem para identificação de larvas do mosquito, o que sinaliza a presença do Aedes aegypti no território e deflagra as ações de visitas domiciliares em novas áreas. Atualmente, a Capital tem pouco mais de 300 focos do mosquito, a maior parte localizada em bairros do Continente.