Secretaria Municipal de Saúde

22/07/2014 - Saúde
Saúde leva prevenção à dengue às escolas
Com distribuição de kits e palestra para alunos e professores, Centro de Controle de Zoonoses irá chamar a atenção para a doença

foto/divulgação: divulgação

Educar desde cedo para diminuir os problemas no futuro essa é a estratégia

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), com o apoio do Fundo Municipal de Saúde, inicia neste mês os trabalhos de prevenção à dengue nas escolas de Florianópolis. Com a distribuição de kits educacionais e palestras para alunos e professores, as equipes do CCZ irão orientar como prevenir a doença.


O trabalho será iniciado nas escolas localizadas na região continental do município, onde há maior número de focos do mosquito transmissor da doença.

O projeto idealizado pela médica Angélica Manfroi contará com a colaboração de Joici Creusa de Souto, agente de combate a endemias, para dar sequência ao trabalho nas instituições. Composto por jogo da memória, dominó, quebra cabeça e gibi, o kit irá possibilitar uma aproximação dos alunos a essa doença que afeta a todo município.


“É uma forma divertida de chamar a atenção das crianças sobre a problemática da dengue”, explica Eva Ota, coordenadora do programa da dengue.

Em Florianópolis, já foram registrados 53 focos da doença desde o início do ano. Para prevenir o aumento desse número, Eva afirma que a educação na escola é uma das partes mais importantes. "As crianças são muito importantes na disseminação das informações, pois influenciam positivamente na mudança de hábitos da família.”

Para entender e prevenir a dengue

O mosquito aedes aegypti coloca seus ovos em água parada, preferencialmente limpa. Após alguns dias, os ovos se transformam em mosquito adulto. Sem a presença de água, não há como o mosquito completar seu ciclo de vida. Eliminar possíveis criadouros é algo simples e eficiente no combate à dengue e qualquer pessoa pode contribuir.


Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.

Informações atualizadas sobre o número de casos e de focos em todos os municípios de Santa Catarina estão disponíveis aqui.