Secretaria Municipal de Saúde

13/10/2016 - Saúde
Agentes são treinados para combate ao Aedes
Profissionais preparam-se para a realização do Levantamento Rápido para Índices de Aedes aegypti (LirAa)

foto/divulgação: SMS

Capital conta com 90 agentes de combate a endemias em campo

Agentes de combate a endemias que atuam em Florianópolis participam de um novo treinamento para atualizar os procedimentos que serão adotados para enfrentar a infestação do mosquito Aedes aegypti nesta temporada. Eles também estão sendo preparados para a realização do Levantamento Rápido para Índices de Aedes aegypti (LirAa), adotado em todo o país.

 

O estudo será iniciado no dia 31 de outubro em pelo menos cinco mil imóveis localizados em todas as regiões da Capital. O mapeamento é um retrato da situação das áreas endêmicas em cada município e deve ser usado para desencadear ações de combate ao mosquito.

 

A metodologia permite identificar onde estão concentrados os focos do mosquito, além de revelar quais os principais tipos de criadouros, por região. Os resultados reforçam a necessidade de intensificar imediatamente as ações de prevenção, em especial nas áreas em risco e em alerta.

 

Histórico

A Sala de Situação Municipal do Aedes aegypti foi reativada na Capital, dois meses antes da previsão de ocorrência do aumento do número de notificações de casos suspeitos de dengue. O encontro, que ocorre quinzenalmente, reúne todas as diretorias da Secretaria de Saúde, além de outros órgãos da Prefeitura, para definição das ações de prevenção e eliminação de focos do mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya.

 

Há dois verões, quando Itajaí registrou os primeiros casos autóctones da doença, Florianópolis reforçou o Programa de Combate à Dengue. O trabalho da Prefeitura envolve tratamento em áreas de foco, atendimento a denúncias encaminhadas à Ouvidoria, visitas aos chamados pontos estratégicos (floriculturas, cemitérios, borracharias e ferros-velhos, entre outros) e aos pontos onde há armadilhas para o vetor e vistorias em locais onde são detectados casos suspeitos da doença.

 
Além do tratamento em áreas infestadas com larvicida, há o monitoramento de novos focos. Para isso, são visitados semanalmente cerca de 1700 armadilhas em todo município, o que totaliza aproximadamente 6800 visitas por mês. Essas armadilhas servem para identificação de larvas do mosquito, o que sinaliza a presença do Aedes aegypti no território e deflagra as ações de visitas domiciliares em novas áreas. 

 

Atualmente, a Capital tem 307 focos do mosquito Aedes aegypti, a maioria na área continental.