Secretaria Municipal de Saúde

01/12/2016 - Comunicação
Um quinto dos portadores de HIV não sabe
Informação foi divulgada em Boletim Epidemiológico distribuído neste 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids

foto/divulgação: Saúde

Edição especial divulgada neste 1º de dezembro

Edição especial do Boletim Epidemiológico, editado pela Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde, divulgada neste 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, informa que, em Florianópolis, cerca de 21% dos portadores do vírus HIV provavelmente ainda não sabem estar contaminados. Isso acontece apesar de a Capital ter uma das maiores taxas de detecção de Aids do Brasil.

Nesta situação de subdiagnóstico, estariam cerca de 1.580 indivíduos, uma vez que a prevalência é de aproximadamente 7.400 Pessoas Vivendo com HIV/Aids (PVHA) em Florianópolis, ou 2% de sua população. 

Agora, uma série de ações vem sendo desenvolvida pela saúde pública do Município com vistas a diminuir este índice e ampliar o acesso ao tratamento. Segundo o Boletim Epidemiológico, os centros de saúde oferecem a coleta para teste rápido e a sorologia clássica para o HIV; o Centro de Testagem e Aconselhamento localizado na Policlínica Municipal do Centro garante acesso à população com dificuldade de vínculo aos centros de saúde ou a quem deseje realizar o teste de forma anônima, e a rede de saúde conta com cinco postos de coleta de sorologias e exames específicos de acompanhamento no Continente, nas Policlínicas Municipais do Norte e Sul, e no Centro de Saúde do Saco Grande. 

Além disso, um projeto em colaboração com o Grupo de Apoio à Prevenção da Aids (GAPA) de Florianópolis visa a aumentar o diagnóstico da população entre 14 e 25 anos, tendo em vista o aumento da incidência da infecção e a baixa frequência de utilização de serviços de saúde nesta faixa etária.

Em terapia


No período de 1997 a 2016, um total de 4.509 PVHA foram cadastradas nas Unidades Dispensadoras de Medicamentos que ficam nas Policlínicas Municipais do Centro e do Continente – responsáveis pela distribuição da terapia antirretroviral. Do contingente, 65,80% eram homens.

E, ainda conforme o que a Vigilância em Saúde destacou no Boletim Epidemiológico, a estratégia de repasse de medicamentos para dois meses de tratamento “tem causado melhora substancial na adesão do paciente, facilitando, inclusive, para os pacientes que residem longe”.


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