12/10/2014 - Eventos
Diversão para crianças e adultos nas oficinas
Último dia de Fenaostra conta com programação especial

foto/divulgação: Mariana Eli

Oficinas experimentais garantiram a diversão de crianças e adultos

Brincadeiras e trabalhos manuais, que estimulam a imaginação dos pequenos, e também dos adultos, são oferecidas nas oficinas experimentais realizadas diariamente na Fenaostra. O espaço proporciona uma interação entre os participantes, além de garantir a distração das crianças.

 

Na tarde deste sábado (11), meninas com idades entre 4 e 12 anos participaram da aula de sapateado. Passos básicos da dança foram ensinados e exercitados durante uma hora. Com o tempo, a dificuldade foi aumentando e elas também acompanharam o ritmo de um pandeiro, criando uma perfeita sintonia entre os sons dos sapatos e do instrumento.

 

Anne Gayert, 36 anos, mãe de uma das meninas, aprovou a oficina. "A dança é importante e essencial para qualquer idade, achei super bacana esta iniciativa. Minha filha ficou muito interessada", disse. Esta foi a primeira vez que ela visitou a Fenaostra.

 

Além de ensinar algo novo às pessoas que passam pelo evento, as oficinas proporcionam aos profissionais a apresentação de seus trabalhos. O professor de percussão Alexandre Homem, 38 anos, diz que este é o segundo ano ensinando na Fenaostra. "O interessante é que aqui temos este espaço aberto para receber qualquer tipo de aluno, de qualquer idade, e isto é um desafio", frisou.

 

A cultura açoriana esteve presente também nas atividades. Pedaços de argila ganharam vida nas mãos dos alunos que fizeram Bernunças e Boi de Mamão para levar consigo um pedaço desta cultura tão peculiar aos manezinhos.

 

A dança do Boi de Mamão é uma das tradições folclóricas mais antigas de Santa Catarina. Até hoje existe uma divergência sobre a origem do nome, mas uma das histórias contadas diz que as crianças usavam um mamão para fazer a cabeça do boi. A dança do boi é realizada com base na história de um menino que ao ver seu animal de estimação morto vai em busca de um curandeiro para ressuscitá-lo. O boi, então, vive novamente e todos dançam e cantam comemorando.

 

Já a Bernunça, conforme diz a tradição, comia as crianças desobedientes ou não batizadas, passando a fazer parte de seu corpo.

 

A garotada aprendeu, ainda, a fazer pandorgas, petecas e um móbile de borboletas feito de garrafa pet. Os professores enfatizaram que o importante é ver o sorriso no rosto das crianças e que através dessas oficinas elas criam uma consciência sobre os materiais que são jogados fora normalmente, podendo ser reaproveitados. Além de aprender a dar valor às coisas simples, deixando de lado os brinquedos tecnológicos para aproveitar uma tarde diferente, com novos colegas.


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