06/10/2022 - Meio Ambiente
Hortas construídas pelo Cultiva Floripa aproximam cidadãos da agricultura urbana
Cerca de 150 espaços de cultivo estão distribuídos em diferentes regiões da Capital

foto/divulgação: Divulgação/PMF

Hortas comunitárias, escolares e medicinais.

Hortas comunitárias, escolares e medicinais. O Cultiva Floripa, projeto da Prefeitura de Florianópolis desenvolvido via Secretaria Municipal do Meio Ambiente e em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, trabalha na construção de espaços de cultivo em diferentes regiões da cidade, com o objetivo de trazer à população maior consciência alimentar, valorizar atitudes sustentáveis e promover a agricultura urbana. 
 
Atualmente, em torno de 150 hortas são cultivadas na cidade, em escolas, centros de saúde e comunidades. "A implantação desses espaços é uma ação estratégica que estimula e fortalece a integração entre o cuidado ambiental e social. As práticas de agricultura urbana podem contribuir na melhoria das condições de saúde, lazer, interação comunitária e educação", pontua o prefeito Topázio Neto.
 
A SMMA, gestora do programa, atua nas diferentes etapas de concepção das hortas em parceria com a comunidade. Uma equipe técnica fica responsável pela implantação dos canteiros, plantio das mudas - produzidas em viveiros municipais -, além do fornecimento de composto orgânico para adubação e cepilho, resto de podas de verdes da área urbana, ambos produzidos no Centro de Valorização de Resíduos, no bairro Itacorubi.
 
Essa integração com o serviço de transformação dos resíduos de Florianópolis é mais uma das faces do programa: a construção de uma cidade mais sustentável. "O uso do composto orgânico no cultivo das hortaliças acarreta no retorno de nutrientes essenciais ao solo, de forma barata e dentro do nosso trabalho para uma melhor utilização dos recursos", destaca o secretário municipal de Meio Ambiente, Fábio Braga.
 
"O projeto lembra às pessoas das possibilidades de produção de alimentos orgânicos na cidade, ressignifica a relação com a terra. Nós temos demandas contínuas, seja para manutenção ou implantação de novos espaços, um sinal de que nosso objetivo está sendo alcançado", comemora a engenheira agrônoma da SMMA, Gabriela Tasso.
 


galeria de imagens