31/01/2014 - SMS - Saúde
Mortalidade infantil cai pela metade em Florianópolis
Florianópolis reduz em 46% a taxa de mortalidade infantil, comparando-se a Noruega e Suécia

foto/divulgação: Divulgação

Mortalidade infantil caiu 46%

Em 2013, Florianópolis atingiu marca histórica na Saúde: a taxa de mortalidade infantil no primeiro ano de vida ficou em apenas 5,2 por 1.000 nascidos vivos, uma redução de 46% em relação com 2012. É a capital com a menor taxa de mortalidade do Brasil, comparável a taxas de países como Noruega e Suécia.

Em 2013, foram 21 óbitos a menos que em 2012 e a taxa de mortalidade em menores de um ano caiu de 9,7 para 5,2 por 1.000 nascimentos. Além de termos a maior cobertura em Saúde da Família no Brasil, o fortalecimento de diversas ações em 2013 nas áreas de saúde da criança e da mulher gestante, como o Capital Criança e a Rede Cegonha, contribuíram sobremaneira a este feito.

“Pela primeira vez o quadro de médicos da Prefeitura está completo na Prefeitura, com equipes de saúde da família atuando em todas as comunidades”, afirma o prefeito Cesar Souza Júnior, que comemora o índice atingido em seu primeiro ano à frente da prefeitura.
"Vamos trabalhar para baixar ainda mais", completa o prefeito, que destaca o trabalho de médicos, agentes de saúde e todos os demais servidores da Secretaria Municipal de Educação.

Na área da Criança - Capital criança

Todas as mães florianopolitanas são visitadas diariamente nas maternidades de Florianópolis, inclusive na Maternidade do Hospital Regional de São José, pelas agentes educadoras do programa. 

O serviço das agentes educadoras nas maternidades está voltado para a educação em saúde. É realizado o agendamento da consulta neonatal precoce em torno do 5º ao 7º dia de vida; agendamento da consulta com dentista para o 30° dia de vida do recém-nascido e o agendamento da consulta para a mãe em torno do 5º ao 7º dia após o parto, todos marcados para o Centro de Saúde de sua área de abrangência.
 
Além destes serviços, as agentes educadoras distribuem, no momento da alta hospitalar, o kit de primeiros cuidados com o recém-nascido, contendo: bolsa do programa, diploma do cidadão de Florianópolis, Caderneta de Saúde da Criança do Programa Capital Criança, material para curativo do coto umbilical (gazes esterilizadas e álcool a 70%), termômetro, creme para assadura, sabão glicerinado, folhetos educativos sobre saúde bucal e cuidados com o bebê.                 
          
Nesta visita, as agentes educadoras também orientam sobre o uso dos itens que acompanham a bolsa do Capital Criança, quanto ao agendamento do bebê para triagem auditiva – “Teste da orelhinha”, quanto ao teste do reflexo vermelho – “teste do olhinho” e orientam também quanto à realização do teste do pezinho em torno do 3º ao 5º dia de vida nos Centros de Saúde. Também se realiza a vacinação contra a tuberculose (BCG) e a primeira dose da vacina contra hepatite B antes da alta do recém-nascido nas maternidades públicas e privadas de Florianópolis.

Diariamente, incluindo feriados, sábados e domingos, as vacinadoras realizam as vacinas BCG e Hepatite B e depois encaminham os bebês para os Centros de Saúde mais próximos a sua residência, para dar continuidade ao esquema vacinal preconizado pelo Ministério da Saúde.

Na área da Mulher Gestante - Ações preconizadas pela Rede Cegonha e realizadas rotineiramente

- Mais de 70% de nossas gestantes realizaram no mínimo sete consultas de pré-natal em 2013;
- Realização de pré-natal (de risco habitual e de alto risco) com captação precoce da gestante, com realização dos exames necessários.
- Acolhimento e acompanhamento das intercorrências na gestação; 
- Prevenção e tratamento das DST/HIV/AIDS e Hepatites; 
- Acompanhamento da puérpera e da criança na atenção básica com visita domiciliar na primeira semana após a realização do parto e nascimento;
- Orientação e oferta de métodos contraceptivos.