25/03/2015 - SMS - Saúde
Mutirão combate a dengue no Continente no sábado
Ação conjunta levará mutirão contra o mosquito transmissor à Coloninha

foto/divulgação: SMS

Controle de Zoonoses analisa material recolhido em armadilhas espalhadas pela cidade

Um grande mutirão chegará ao bairro Coloninha, no Continente, neste sábado (28), para combater possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue. A Capital é a única do país que não tem transmissão local da doença e registrou apenas sete casos importados, mas precisa da conscientização da comunidade para evitar que o surto chegue ao município.


O lixo armazenado em terrenos e nas ruas e a falta de cuidado da população com locais onde a água pode ficar acumulada são, segundo o diretor do Centro de Controle de Zoonoses, Fábio Indá, os responsáveis pelo aumento do número de focos do aedes aegypti em Florianópolis.


Para mobilizar a comunidade e ajudar a reverter essa situação, que afeta mais a área continental da Capital, agentes do Centro de Controle de Zoonoses e da Vigilância Sanitária e Ambiental de Florianópolis, Defesa Civil e voluntários da Nova Acrópole passarão pelas ruas da Coloninha. Haverá ações educativas e remoção de entulhos que possam acumular água. Comcap e Secretarias da Habitação e do Continente também fazem parte do mutirão.


Desde o começo do ano, foram encontrados 83 novos criadouros do aedes aegypti. O Continente continua sendo a área mais afetada pelos focos do mosquito, que foi encontrado nos bairros Capoeiras (23), Monte Cristo (22), Coloninha (11), Jardim Atlântico (3), Estreito (3), Balneário (1), Abraão (1) e Canto (1). Na Ilha houve registros no Centro (5), em Ingleses (6), Santinho (1), Vargem Grande (1) e Canasvieiras (5).


Uma das explicações para o maior número de focos na área continental é a grande quantidade de ferros velhos, borracharias e áreas com acúmulo de lixo e entulhos. Além disso, há um maior fluxo diário de veículos de carga provenientes de cidades que convivem com a doença.