23/01/2018 - RESIDUOS - Comcap
Sucesso de avaliação nas oficinas do Minhoca na Cabeça
Participantes aprovaram o método por considerá-lo bom e fácil

foto/divulgação: Cristiano Andujar / PMF

Oficinas do projeto Minhoca na Cabeça da Prefeitura de Florianópolis

Com abertura do presidente da Autarquia de Melhoramentos da Capital Comcap, Carlos Alberto Martins, começaram sábado as oficinas do projeto Minhoca na Cabeça. Até abril, 500 kits para vermicompostagem domiciliar de resíduos orgânicos serão entregues para colaboradores residentes em Florianópolis. Nesta terça e quarta, ocorrem duas novas oficinas de modo que só em janeiro 220 colaboradores serão capacitados.

 

O prefeito Gean Loureiro, lembrou Carlão Martins, fez um desafio de inovação em setembro e a Comcap apresentou a proposta do Minhoca na Cabeça. No dia 4 de janeiro, o prefeito já lançou o projeto de valorização de resíduos orgânicos com sistema web de monitoramente e já com segunda etapa e mais 500 kits garantidos. “É um projeto inteligente e que diferencia Florianópolis em relação às grandes cidades brasileiras. Aqui temos programa integrado de saúde e agricultura urbana, para melhorar o ciclo da vida, da alimentação ao destino dos resíduos”, orientou Gean Loureiro.

 

Colaboradores vão multiplicar conceito


“Gostaria de agradecê-los por terem entrado nesse projeto. Minhoca na Cabeça é uma ideia, uma consciência e uma atitude. Compostagem já se faz há 2 mil anos, não estamos inventando nada, mas estamos criando uma política pública para reciclar os orgânicos na fonte geradora”, explicou Carlão Martins.  Os participantes dessa primeira etapa, apontou o presidente, devem recuperar 292 toneladas de resíduos orgânicos por ano.

 

“Se fizerem tudo certinho e, se cada um arrumar mais 10 colaboradores, vamos conseguir desviar quase 3 milhões de quilos por ano. Por isso, de coração, quero agradecer aos participantes e garantir que a Comcap dará manutenção de forma permanente para quantificar e qualificar o desvio de resíduos orgânicos do aterro sanitário. Vocês, além de parceiros, são multiplicadores do Minhoca na Cabeça.”

 

Comcap dará assistência técnica


Os oficinas serão instruídas por Zenilto Custódio da Silva, assessor técnico responsável pelas ações de agricultura urbana na Comcap, e pelos auxiliares operacionais Guilherme Carioni, engenheiro agrônomo, Gilson Kiyzanoski, administrador, e Roberto Amaro, acadêmico de Ciências Sociais na Ufsc.

“O Minhoca na Cabeça tem a finalidade de recuperar resíduos orgânicos, com ganhos ambientais e sociais, na medida em que reduz custos para a municipalidade e dá maior sustentabilidade ao sistema de coleta da Comcap”, observou Zenilto.

Felizmente, lembrou o instrutor, o prefeito Gean Loureiro recebeu bem a proposta formulada pela Comcap. Em quatro meses, desde que o gerente de Informática, Marildo Peixe, batizou o projeto, foram desenvolvidos a logística e o sistema web.

O Departamento de Planejamento e Projetos e a equipe da Divisão de Gestão Ambiental da Comcap prepararam o conceito e o espaço, no Jardim Botânico de Florianópolis, em tempo recorde e com alta funcionalidade. O colaborador que cumprir todos os requisitos sai da oficina com o sistema pronto para operar a separação e compostagem dos resíduos.

 

AJUDAR O FUTURO

 “A reciclagem é muito importante. Florianópolis está crescendo muito e eu, como cidadão florianopolitano, tenho de pensar no futuro, tenho de pensar lá na frente. Para ajudar a natureza, vim receber essa informação para compartilhar com amigos e vizinhos, com a comunidade e bairro onde vivo. Assim que vi a reportagem, entrei no site e fiz a inscrição, foi tudo muito rápido e muito fácil.”

 

  • Nilton César, empresário

 

 

CUSTO ZERO

“Já trabalhei com minhocário, tenho experiência nessa área. No momento, até pelo custo para implantar esses minhocários, estava sem. O custo das caixas coletoras é bem elevado. Quando vi o projeto, fiquei muito interessado. Se tivesse mais kits disponíveis, usaria mais, pelo volume de geração de resíduos. São três pessoas na família, mas temos muitas árvores, isso produz 200 a 300 litros de folhagens e material que não tem como reciclar no próprio terreno. Aí acabamos largando no caminhão do lixo e mandando material nobre embora. Já participamos da coleta seletiva de recicláveis secos da Comcap, separamos todo o resíduo. Ouvimos o noticiário pela internet e me inscrevi uns cinco minutos depois, a oficina foi muito boa, o pessoal tem bastante experiência, foi muito proveitosa.”

 

  • Miguel Busanello

 

 

CHANCE ÚNICA

O Rudá ficou sabendo no local de serviço, porque trabalha na área ambiental, se inscreveu, conseguimos já na primeira oficina e estamos aqui buscando o minhocário. Na verdade, separamos o reciclável seco, montante que é muito maior, mas sempre ficávamos preocupados com o que fazer os resíduos orgânicos. Dava dó de jogar na lixeira normal. Ele estava tentando me convencer a ter um minhocário há algum tempo, aí nunca sobrava aquele dinheirinho para comprar. Quando vimos essa possibilidade de participar do projeto, acabaram as desculpas, por que não vir aqui e aprender? Vamos participar, é bem fácil. O composto que não usarmos no apartamento vamos doar para amigos, para minha irmã e para meus pais que moram em casa, têm quintal, gramado, árvores e uma hortinha com alface, temperos, chás. Todo mundo vai querer, acho que vai ter pouco composto para tanta gente que quer o adubo.” 

 

  • Luiza Oliveira, engenheira agrônoma

 

 

RECICLAGEM TOTAL

“Sempre separamos os recicláveis. Antes, não morávamos em Florianópolis, mas na Palhoça e trazíamos os recicláveis secos para a casa da mãe dela, a minha sogra, porque ali passava a coleta seletiva da Comcap. É uma preocupação desde sempre. Os orgânicos eram jogados fora, no lixo normal, não sabíamos o que fazer porque moramos  em apartamento, não tinha como fazer compostagem na terra. Agora resolvemos o assunto com o minhocário. O composto vamos usar para algumas flores, ornamentais que temos no apartamento, mas a maior parte vamos doar para amigos e familiares.”

 

  • Rudá Pereira, engenheiro ambiental

 

 

CICLO COMPLETO

“Vi o projeto no telejornal e me inscrevi no mesmo dia. Eu gosto de plantas, tenho plantas em casa, então pensei em ter o minhocário, não só para contribuir com a coleta, mas também para gerar o composto. As duas finalidades me interessam: tanto ajudar a coleta seletiva quanto ter um adubo para usar nas plantas.

 

  • Giuseppe Consetini

 

 

PARA COMPARTILHAR

“Tomei conhecimento do projeto pelo noticiário e pelo site e como sou técnico agrícola, me interessei. Não só para mim, porque já faço a compostagem de maneira rudimentar em casa, mas para o grupo que temos no Jardim Atlântico. Minha intenção é compartilhar esse conhecimento lá no grupo da igreja. No Jardim Atlântico temos problemas seriíssimos com resíduos, na esquina da Nossa Senhora do Rosário com Juscelino Kubitschek, virou um ponto de descarte irregular. A Prefeitura vai lá e retira o lixo hoje, amanhã já está cheio de novo. Então vamos tentar com os demais membros da comunidade criar uma consciência ecológica para ver se as coisas melhoram. Esse projeto vai cair muito bem para esse nicho lá, com certeza.”

 

  • Antônio Luiz Rocha, morador do Jardim Atlântico

 

 

SISTEMA INTEGRADO

“Soube pela internet, sou muito interessado em coisas naturais, moro numa pequena chácara no Rio Vermelho. Já tenho lá, horta, estufa, galinha num sistema integrado. Há trocas entre o galinheiro a e horta, por exemplo. Mas, até então, não sabia nada sobre minhocas. Isso aqui foi uma excelente oportunidade. Não só a instituição está de parabéns como seus empregados, pela boa vontade e preparo para nos instruir. Aprendemos muito nessa oficina do Minhoca na Cabeça.”

 

  • Luiz Rogério Pereira, morador do Centro

 

 

NA HORA CERTA

“Vi pelo noticiário e na mesma hora, me inscrevi porque já tinha vontade de mexer com minhocário. Separamos o reciclável seco, mas como tenho muitas plantas, gosto da natureza, de plantar hortaliças, esse projeto veio bem certo, na hora certa.”

 

  • Francisco Spessatto, morador do Córrego Grande

 

 

MINHOCA FIFI

“Tenho uma horta orgânica na Lagoa, trabalhamos com orgânicos para consumo próprio. Nada do resíduo orgânico que geramos vai para a Comcap, vai tudo para a horta. Agora que ganhei esse kit, vou deixá-lo em casa para trabalhar os orgânicos não-ácidos com as minhocas californianas. Os cítricos vão continuar indo para as nossas minhocas brasileiras, na horta. As minhoquinhas californianas terão nomes, será a Fifi e outros nomes simplezinhos, como damos às vacas do pasto em frente à horta. Pra gente começar a brincar com elas também. A oficina foi nota mil, sempre elogiei a Comcap, porque tudo que se precisa da Comcap está na mão, é sempre perfeito, até hoje a Comcap nunca nos deixou na mão.”

 

  • Sílvio Souza Júnior, morador da Lagoa da Conceição

 

 

PLANTAS NO VASO

“Já participei de oficinas de compostagem com a Comcap aqui no Jardim Botânico de Florianópolis, com o Guilherme. Mas quando vi o Minhoca na Cabeça, eu e minha esposa ficamos atentos e conseguimos nos inscrever.  Gosto muito de plantar, tenho um terreno na Vargem Pequena. O minhocário vou segurar aqui na minha casa do Centro e depois, quando o composto estiver pronto, levo para lá. Mas aqui na casa também planto, tenho alface, beterraba  e até uma goiabeira tailandesa que já está dando goiaba, tudo em vasos! Tem um galhinho com 12 goiabas, aqui no Centro, perto do Beiramar. A oficina foi muito boa, talvez venha outro dia para escutar e participar mais uma vez.”

 

  • Luiz Carlos Alves, morador do Centro

 

 

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