26/04/2018 - SMS - Saúde
Sala de Situação da Leishmaniose discute ações para combate da doença em Florianópolis

foto/divulgação: Divulgação/pmf

Reunião

A Sala de Situação Municipal da Leishmaniose se reuniu nesta quinta-feira (26), para avaliar e discutir ações de controle e combate da doença no município. A reunião foi coordenada pela diretoria de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Florianópolis e contou com a presença de representantes de ONGs, OAB, UFSC, Conselho Municipal de Saúde, Diretoria Estadual de Vigilância Epidemiológica (DIVE), Diretoria do Bem Estar Animal (Dibea), Laboratório Lacen, Centro de Controle de Zoones, Vigilância Sanitária e Epidemiológica do município.

As ações desenvolvidas pelo Centro de Controle de Zonooses para evitar a proliferação da doença no município envolvem a colocação de armadilhas para captura de flebotomíneos, a partir disso, é realizado o inquérito ambiental para verificar a presença do vetor em diversos bairros. Também é feito o monitoramento ambiental na região do Pantanal, Saco dos Limões e Rio Tavares.

Outra ação importante é a realização de exames de triagem. Até metade deste mês de abril foram realizados 861 testes, sendo que 24 animais foram diagnosticados com Leishmaniose Visceral, destes, 12 foram submetidos à eutanásia, 3 tiveram morte natural e nos outros 9 casos, os tutores assinaram termo de responsabilidade para tratamento do animal.

O Centro de Controle de Zooneses iniciou em abril o encoleiramento dos cães infectados. 137 animais já receberam a coleira, todos do bairro Saco dos Limões, região que apresentou o primeiro caso da doença no ano passado. Em seguida outros bairros serão contemplados, de acordo com a infestação e risco da doença.

A partir desta sexta-feira, a equipe do CCZ começa a distribuir um novo folder com orientações sobre a Leishmaniose Visceral para a população.

Desde a primeira reunião da Sala, ocorrida em agosto de 2017, ficou estipulado ao tutor do cão doente a possibilidade de tratamento para o animal, desde que se comprometesse arcar com as despesas do tratamento. A reunião desta quarta-feira definiu que a partir de agora, a Prefeitura de Florianópolis irá fazer o acompanhamento destes animais.

O diretor da Vigilância em Saúde, Leonardo Ventura, avaliou positivamente a reunião. “O Município demonstrou que continua executando ações de combate da Leishmaniose Visceral e conseguimos dar novos encaminhamentos para a discussão que versam sobre o bem estar humano e animal”, diz.