Em processo de contratação, ambos moravam nas ruas da cidade e participaram de oficinas profissionalizantes do Instituto de Geração de Oportunidades (Igeof) da Prefeitura de Florianópolis e receberam orientação para elaborar os currículos. Ele atuarão como serventes até o final das obras.
Já Ronaldo veio de Brasília e estava nas ruas há dois anos na Capital. Desempregado, se abrigava no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua, o Centro POP, onde ficou sabendo da oportunidade da Prefeitura. “Esse emprego representa minha inserção na sociedade. Com meu salário pretendo investir em cursos técnicos e reencontrar minha filha de 15 anos, que ficou em Brasília”, conta.
Atualmente, a Prefeitura de Florianópolis, por meio do Igeof, trabalha para firmar mais parcerias para ampliar o número de vagas ofertadas. “O objetivo do Programa Emprega Floripa é reduzir a vulnerabilidade dessas pessoas e contribuir para uma nova perspectiva de vida para quem precisa”, explica o Superintendente do IGEOF, Guilherme Pontes.
Em novembro, a Prefeitura lança cinco feiras por meio do Programa Emprega Floripa: a Feira Culinária do Imigrante, onde, mensalmente, as comidas típicas dos seus países poderão ser comercializadas; a Feira Coisas da Rua, onde as pessoas em situação de rua poderão vender itens de artesanato produzidos por eles mesmos; e as Feiras das Oportunidades, Economia Solidária, Emprego e Renda, que visam gerar mais emprego e renda para a população em geral.