16/10/2019 - SME - Educação
PMF chega a marca de 1.363 estudantes com deficiência matriculados na RME
Número quase triplicou desde 2016. Para qualificar o atendimento há as salas multimeios

foto/divulgação: Arquivo SME

Para dar atenção aos estudantes, há professores de educação especial no atendimento educacional especializado e auxiliares para estudantes que necessitam de acompanhamento

 

A Prefeitura de Florianópolis, por intermédio da Secretaria de Educação, faz acompanhamento de 1.363 estudantes com deficiência. Do total, 847 possuem diagnóstico, 207 estão em observação e 309 em avaliação. O número de matriculados quase triplicou em relação ao ano de 2016, quando havia 655 sob a responsabilidade do poder público na educação infantil, na educação fundamental e na modalidade de educação de jovens, adultos e idosos, a EJA. Em 2017 o número passou para 710 e em 2018 para 1.022.
 
É um marco na administração municipal, assinala o secretário de Educação da Capital. “A atual gestão enfatizou ainda mais a importância do serviço da educação especial como complementar na escolarização dos estudantes com deficiência”, diz Maurício Fernandes Pereira.
 
Para suprir essa demanda, a Prefeitura de Florianópolis possui 35 salas multimeios. O número era de 23 salas em 2016, 26 em 2017 e 31 em 2018. O espaço é constituído de mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos.
 
De acordo com o secretário de Educação, Maurício Fernandes Pereira, o objetivo é acolher com qualidade toda a demanda de estudantes, professores e famílias. “O atendimento é realizado no turno oposto ao da sala de aula comum, na própria escola em que o estudante frequenta ou em outra escola próxima à sua”, explica.
 
Para dar atenção aos estudantes, há professores de educação especial no atendimento educacional especializado e auxiliares para estudantes que necessitam de acompanhamento. Há ainda professores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras), bem como professores que atuam no Centro de Atendimento Pedagógico para Alunos com Deficiência Visual – CAP.
 
 
Atendimento especializado
 
O processo de observação é realizado pelas profissionais de educação especial, que acompanham a rotina escolar da criança, fazem perguntas e conversam com professores e pais. O estudante então é encaminhado para a avaliação, que acontece fora da unidade, no pediatra, neurologista ou em centros específicos.
 
 
Seminário para debates
 
A Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis realiza até esta quinta-feira (17 de outubro), o “I Seminário de Educação Especial: entrelaçando o político e o pedagógico na educação inclusiva”. O evento, com sede na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, Alesc, reúne professores e profissionais que atuam na Educação Infantil, Educação Fundamental e Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJA) da rede de ensino da Capital. A programação está ocorrendo no auditório Deputada Antonieta de Barros, na Rua Doutor Jorge Luz Fontes, nº 310, no Centro.
 
O objetivo do evento é fomentar a reflexão sobre as práticas curriculares e contribuir para o aperfeiçoamento técnico, pedagógico, ético e político dos profissionais da educação, bem como promover o debate sobre estratégias e ações que qualifiquem a prática pedagógica nas especificidades do público da Educação Especial, visando a inovação das práticas curriculares e a gestão do conhecimento para todos.
 
 
Tabela de casos de deficiência
 
Deficiência auditiva: 37
 
Deficiência visual: 17
 
Deficiência motora-física: 111
 
Deficiência intelectual: 192
 
Deficiência múltipla: 70
 
Transtorno do Espectro Autista: 409
 
Altas Habilidades/Superdotação: 11
 
TOTAL: 847
 
 
Evolução da ampliação do número de salas multimeios
 
2016: 23
 
2017: 26
 
2018: 31
 
2019: 35


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