O Núcleo de Educação Infantil Municipal de Florianópolis Elisabete Anderle, na Barra da Lagoa, ganhou um novo prédio e ampliou o número de crianças atendidas. De duas salas, com 51 crianças, o número saltou para 6 salas de atendimento , beneficiando em torno de 130 pequenos entre quatro meses e seis anos de idade.
O prédio, com 879 metros quadrados de área construída, foi erguido no mesmo terreno da antiga instalação do Neim, na Servidão Timóteo José Mariano, 254.
O investimento da Prefeitura, anunciou Gean Loureiro, foi de mais de R$ 2, 9 milhões. “A comunidade merece um investimento desse montante. O espaço é confortável, bacana, para as crianças e para os profissionais da unidade”, complementou o prefeito.
No pavimento inferior, há área de recreação coberta, cozinha, dispensa, lavanderia, copa, sala de professores, depósito de material didático, banheiros, sala de atendimento de saúde, sala para coordenação e sala para secretaria, banheiros.
Também esse pavimento conta com sistema de coleta de água de chuva e espaço para amamentação.
Há um reservatório para essa captação da água da chuva. O que for coletado servirá para irrigar jardins e hortas, para lavar pisos externos, ser usado nas descargas de vaso sanitário. Irá diminuir o escoamento do alto volume de água nas redes pluviais durante as chuvas fortes.
Para o secretário de Educação, Maurício Fernandes Pereira, uma sala de amamentação é importante para que as mães não interrompam o aleitamento com a entrada da criança na educação infantil.
“Com um espaço apropriado, é garantido à mulher privacida
de para alimentar os filhos ou que possam tirar o leite a qualquer momento”, diz.
A Organização Mundial da Saúde orienta que as crianças mamem no peito no mínimo até dois anos de idade.
No piso superior , há seis salas de atendimento: do grupo de crianças de até 1 ano (G1) ao grupo de até 6 anos (G6). O projeto previu também uma sala multiuso, além de outros banheiros. Ligando os dois pisos há uma plataforma elevatória.
*Quem foi Elisabete Anderle*
Graduada em Ciência Sociais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Elisabete foi professora e Pró-Reitora de Extensão na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).
Em julho de 2005, assumiu como diretora da Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia. Na sequência, foi titular da pasta até fevereiro de 2007. Em março daquele ano tornou-se presidente da Fundação Catarinense de Cultura.
Elisabete Anderle tinha 60 anos e fazia tratamento contra um câncer, diagnosticado em 2004. Faleceu no dia 17 de março de 2008.
Ela era viúva do professor Jacó Anderle, que morreu em julho de 2005. O casal teve três filhos: Ricardo, Fernando e Elisa.