07/06/2021 - SME - Educação
Já com 6 anos de idade, crianças da Escola do Futuro da Tapera aprendem Libras
Unidade educativa da rede municipal de ensino de Florianópolis promove inclusão e integração

foto/divulgação: Arquivo SME

Professor da Língua Brasileira de Sinais, Rui Zuzza, e seus estudantes

“Aprender Libras é essencial para que possamos tornar a vida social e educacional do surdo mais acessível e compreender que eles também têm o seu direito lingüístico, que deve ser respeitado”. 

 

 

Essa colocação é do professor da Língua Brasileira de Sinais Rui Zuzza, da Escola do Futuro da Tapera. A unidade educativa da rede municipal de ensino de Florianópolis possui a Libras como componente curricular para os 140 estudantes do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, com idades entre 6 anos e 10 anos.

 

 

Presencialmente, aprendem o básico da gramática e sobre a cultura surda para que a Libras seja a segunda língua dos estudantes.

 

 

Para os anos finais (sexto ao nono ano), os estudantes têm acesso à língua por intermédio do Clube de Libras, que atualmente é composto por 14 participantes. As atividades ocorrem online, através de encontros na plataforma Google Meet.

 

 

Todas as aulas são ministradas pelo Professor Rui Zuzza e pela Intérprete de Libras, Taliana Rosa.

 

 

A diretora da Escola do Futuro, Melize Daniel, lembra que a unidade educativa é de multilinguagens.

 

 

“No currículo dos anos iniciais oferecemos Português, Inglês, Libras e Letramento Digital. Já nos anos finais, a escola possui projetos de contraturno, com 15 opções de clubes. Dentre eles, temos o clube de Libras”.

 

 

O secretário de Educação, Maurício Fernandes Pereira, ressalta que o município busca de forma permanente a inclusão em todos os sentidos.

 

 

Ele diz que é importante que os estudantes aprendam a Libras como sua segunda Língua. “Se as escolas ensinam o inglês, como não aprender uma língua que é do seu próprio país? Seria muito válido se todos pudessem aprender, não só dentro das escolas, mas em todo contexto social.”

 

 

A Libras é a segunda Língua oficial do Brasil, reconhecida no ano de 2002. 

 

 

Os sinais como meio de comunicação em outras unidades

 

 

A Prefeitura de Florianópolis também possui a Escola do Futuro de Ratones, a Mâncio Costa. Lá há igualmente o ensino de múltiplas linguagens na grade curricular, sendo um dos destaques a Libras.

 

 

Outras unidades educativas promovem a inclusão social e integração pela Língua Brasileira de Sinais.

 

 

São elas as escolas básicas municipais José Jacinto Cardoso (Serrinha), Almirante Carvalhal (Coqueiros), Henrique Veras (Lagoa da Conceição), João Alfredo Rohr (Córrego Grande), Maria Conceição Nunes (Rio Vermelho), Intendente Aricomedes da Silva (Cachoeira do Bom Jesus), Osvaldo Machado (Ponta das Canas), Beatriz de Souza Brito (Pantanal), Batista Pereira (Alto Ribeirão), Adotiva Liberato Valentim (Costeira do Pirajubáe) e Professora Herondina Medeiros Zeferino (Ingleses).

 

 

A educação infantil trabalha Libras nos Neims Carlos Humberto Pederneiras Correa (Agronômica) e Zilda Arns Neumann (Carianos).


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