A frase é de Joaquim Gonçalves, o Quinzinho, há 32 anos na rede municipal de Florianópolis 
No ensino médio, Joaquim Antônio Gonçalves Neto, o Quinzinho, fez um trabalho para a disciplina de Inglês. A forma pedagógica e didática de apresentar a atividade chamou a atenção do professor Grafite. Tanto que disse para o estudante: “você seria um ótimo teacher!”. 
Na família Quinzinho já tinha uma docente, a prima Riet Silva Tenório, que começou a lecionar pela Prefeitura do Rio de Janeiro em 1952, finalizando a sua trajetória de professora de Português em 1992.
Aos 18 anos, cabelos compridos, o carioca da gema viajou mais de 1.100 quilômetros para conhecer Florianópolis. O ano era 1979. Queria surfar e aproveitar as belezas naturais da Ilha de Santa Catarina. Acabou se apaixonando pelo lugar.
 Fez prova para a Escola Técnica Federal, atual IFSC, e virou morador da cidade desde 1980. Na antiga ETFSC cursou Eletrotécnica, porém, não finalizou essa formação. Canalizou suas energias no vestibular, tornando-se, em 1983, estudante de Pedagogia da Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC.
Na Faculdade de Educação, teve como professoras Elisabete Nunes Anderle  e Sueli Gadotti, ambas hoje nomes de unidades educativas da rede municipal de Florianópolis. 
No ano de 1991 começou a dar aulas nas séries iniciais como professor substituto pela Prefeitura da Capital. Em 1996, por intermédio de concurso público, efetivou-se na rede. 
Dentre as unidades nas quais lecionou estão o Núcleo de Educação Infantil Municipal Luiz Paulo da Silva (Santinho) e as escolas básicas Henrique Veras (Lagoa da Conceição) e Antônio Paschoal Apóstolo (Rio Vermelho).  
“Sou professor alfabetizador e me orgulho muito”, diz Quinzinho. “Escolhi esta carreira e não me arrependo da escolha.  Por onde lecionei fiz amigos e meus alunos hoje são pais e muitos são professores, inclusive da rede municipal de ensino”.
Quinzinho passou pelo pela coordenação da Escola do Mar, ligada à Secretaria Municipal de Educação (SME). O programa promove atividades que contribuem para a sustentabilidade na Ilha de Santa Catarina e seu entorno, através da sensibilização junto a estudantes, professores e comunidade em geral, com ênfase em educação marinha e costeira.
Agora, dedica-se integralmente ao “Jiu-Jitsu na Escola”, da Divisão de Projetos Especiais da SME.  Ele acumula 14 anos de faixa preta pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu. 
 “Quem pratica essa arte ganha confiança, autoestima, tem mais equilíbrio emocional, cognição e respeito pela hierarquia.  Isso se transfere para sua vida e para sua conduta dentro e fora da sala de aula”

">

“SOU PROFESSOR ALFABETIZADOR E ME ORGULHO MUITO” - 18/10/2023


“SOU PROFESSOR ALFABETIZADOR E ME ORGULHO MUITO”

Áudio: Professor Quinzinho-SME-PMF