21/05/2024 - SME - Educação
Professora da rede municipal da Capital apresenta trabalho nos Estados Unidos
Sheila Rodrigues, profissional da educação especial, fez relato sobre estudantes com altas habilidades/superdotação

foto/divulgação: Arquivo/SME

Sheila Rodrigues, profissional da educação especial, fez relato sobre estudantes com altas habilidades/superdotação

A professora de Educação Especial, Sheila Torma Rodrigues, apresentou  nos Estados Unidos uma experiência da rede municipal de ensino de Florianópolis de atendimento aos estudantes com altas habilidades/ superdotação.  Ela expôs o trabalho no Simpósio de Pesquisa  e Desenvolvimento de Talento (The Wallace Research Symposium on Talent Development)   na University de Connecticut. A professora atua na Sala Multimeios  do Núcleo de Educação Infantil Municipal Doralice Maria Dias.

 

Em 2019, Sheila Rodrigues iniciou uma triagem de altas habilidades/superdotação na Escola Básica Municipal Intendente Aricomedes da Silva, na Cachoeira do Bom Jesus, que culminou na identificação de 20 crianças e adolescentes com este indicador no ano de 2023. Foi esta experiência que ela relatou nos Estados Unidos nesta segunda-feira, dia 20 de maio. 

 

A professora frisa que, conforme Joseph Renzulli ,  pesquisador da área, na  Universidade de Connecticut, o comportamento superdotado implica grande persistência e envolvimento com determinada  tarefa ,  que faz com que vá até a conclusão do que se propõe.

 

 Outra característica é a capacidade acima da média, em qualquer área,  podendo ser  na matemática,  esporte,  música, e assim por diante. Possui também alto nível de criatividade e pensamento divergente.

 

Sheila Rodrigues alerta que, no entanto, nem todas as pessoas desenvolvem este comportamento e manifestam os três traços característicos. “Isto pode se dar devido à falta de estímulos do ambiente familiar ou escolar ou por questões emocionais, como  baixa autoestima e  perfeccionismo negativo.

 

Na rede municipal de ensino de Florianópolis há 101 estudantes com altas habilidades-superdotadas.

 

A professora trabalha há 22 anos com esta área.  Já foi presidente da Associação Gaúcha de Apoio às Altas Habilidades/Superdotação e é  sócia-fundadora e membro do Conselho Brasileiro para Superdotação.


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