A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Comcap, retoma a coleta seletiva de resíduos verdes (restos de quintal e jardim) nesta segunda-feira (18). A coleta de verdes 2021 começa pela Daniela e termina em 22 de dezembro, no Itacorubi. Cada domicílio poderá se programar para sete coletas de restos de poda este ano.
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A coleta domiciliar de verdes é um serviço inovador implantado em Florianópolis em 5 de junho do ano passado. Em 2020, foram coletadas mais de 3 mil toneladas de resíduos verdes entre os serviços de porta em porta, remoção e entrega voluntária nos Ecopontos. A projeção é aumentar 30% este ano.
A logística da coleta de verdes prevê 36 roteiros que atendem 70 localidades. Foi estruturada de forma que o morador possa se programar para entregar os resíduos na porta de casa a cada seis semanas. Sempre no mesmo dia da semana, pela manhã. Por exemplo, Daniela, será o primeiro bairro, terá coleta de podas nos dias 18 de janeiro, 8 de março, 26 de abril, 7 de junho, 19 de julho, 30 de agosto e 18 de outubro, sempre segundas-feiras, pela manhã.
Como participar
No dia marcado, o morador deve colocar para coleta às 7h, restos de grama, capim e folhas em sacos de ráfia, bombonas, sacos compostáveis ou contentores.
Galhos, cascas de árvores, folhas de palmeiras e bananeiras devem ser arrumadas em feixes de, no máximo, 30 centímetros por um metro.
Os resíduos verdes de quintal e jardim são transformados em cepilho e composto orgânico usados em ações e práticas de agricultura urbana, no ajardinamento e paisagismo de ruas, parques e praças, em hortas urbanas comunitárias e institucionais (redes municipais de saúde e educação).
Melhor equipamento
Dos R$ 10 milhões investidos em seletiva e reciclagem, R$ 588 mil foram para implantar a coleta de verdes. A Comcap adquiriu caminhão com capacidade para 19 metros cúbicos e câmbio automático. É o equipamento mais moderno desenvolvido para coleta de resíduos sólidos no Brasil. O câmbio automático e a cabine para três garis oferecem maior conforto e segurança às equipes de trabalho.
Recuperação de orgânicos
Os orgânicos correspondem a 35% de tudo que é encaminhado ao aterro sanitário pela cidade. Destes, 24% são restos de alimentos e 11% resíduos verdes (podas, restos de jardinagem e folhas varridas na limpeza pública). É material que serve à compostagem e à agricultura urbana, basta o cidadão separar na fonte e entregar para a coleta certa.
Metas 2030
As metas da cidade são reciclar 60% dos recicláveis secos e 90% dos orgânicos até 2030. Cenário em que economizará R$ 50 milhões ao ano entre redução no custo do transporte e aterramento sanitário e ganhos na reciclagem. Nessa conta, R$ 12 milhões ao ano correspondem aos orgânicos que hoje vão para aterro como rejeitos, porque são entregues para a coleta convencional.
Os ganhos com compostagem e reciclagem são reais e relevantes. Chegam a representar, lá em 2030, o valor de 25 caminhões compactadores como o de verdes novos ao ano.