Assessoria de Políticas Públicas para Mulheres e Igualdade de Gênero

30/06/2014 - Social
Concurso premia cartazes contra homofobias
Objetivo é abordar violências e discriminações no espaço escolar, provocadas pelo heterossexismo contra LGBT

foto/divulgação: Maria Aparecida

VI Concurso de Cartazes

O VI Concurso de Cartazes sobre Trans-Lesbo-Homofobias e Heterossexismo nas Escolas é uma ação que integra o Projeto de Extensão Papo Sério, realizado pelo Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS), membro do Instituto de Estudos de Gênero (IEG) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).


Participaram do concurso estudantes de escolas de Ensino Fundamental, Ensino Médio e de Jovens e Adultos das escolas públicas do Estado de Santa Catarina que se propuseram a realizar as atividades para elaboração de cartazes. Todos os cartazes passaram por uma pré-seleção da comissão organizadora do concurso e foram avaliados em conformidade aos critérios do edital e às limitações de espaço para a Exposição do VI Concurso de Cartazes.


Depois, os cartazes aprovados na pré-seleção passaram pelo julgamento público, realizado de 23 a 26 de junho nas categorias “Júri Cientifico”, “Júri Popular Presencial”, “Júri Popular Facebook oficial”, “Júri Popular Facebook Arco-Íris” e “Júri NIGS”, seguindo os seguintes critérios específicos:

a) Clareza e conformidade com o edital;

b) Comunicação do tema proposto no cartaz;

c) Estética e originalidade do cartaz.

Segunda a Dalva Maria Kaiser, coordenadora da CMPPM, ”esse tipo de atividade desperta a reflexão sobre a lesbofobia, transfobia e homofobia no Brasil. Nós da Coordenadoria da Mulher, acreditamos que nosso papel enquanto articuladoras de políticas públicas para mulheres transcende a orientação sexual. Apresentamos dois eixos no Plano Municipal que mencionam a educação inclusiva, não-sexista, não-racista, não homofóbica e não lesbofóbica onde heterossexuais, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros, apresentam os mesmos direitos. É preciso discutir e ampliar o debate a respeito da discriminação de gênero e garantir que homens e mulheres sejam respeitados em suas diferenças. Somente por meio da informação e conhecimento conseguiremos reduzir a desigualdade de gênero, principalmente nas escolas. Devemos colaborar na desconstrução de estereótipos e valores sociais que justificam e mantêm preconceitos e atitudes discriminatórias.”


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