02/05/2016 - SME - Educação
Caso raro: seis pares de gêmeos no mesmo NEI
Criançada é atendida em período integral na rede municipal de ensino

foto/divulgação: Petra Mafalda

Gêmeos frequentam NEI Otília Cruz

Todo mundo conhece ou já viu irmãos gêmeos. Dois, três, quatro ou até mais com mesma idade e aparências idênticas ou, em alguns casos, somente semelhantes.

 

Mas alguém já se deparou com seis pares de gêmeos que frequentam o mesmo espaço educacional? Isso ocorre no Núcleo Municipal de Educação Infantil (NEI) Otília Cruz, na Coloninha, região continental de Florianópolis.

 

As paredes coloridas da sala, com crianças de até três anos de idade, servem de aconchego das 7h30 até as 17 horas para as gêmeas idênticas Letícia e Eduarda. Na mesma turma estão os irmãos Giovanna e Guilherme, reconhecidos pelos olhos claros e cabelos loiros.

 

No outro lado da unidade, embaladas por músicas de ninar, estão as pequenas Maria Eduarda e Maria Vitória, além de Enzo e Davi. No ambiente ficam as crianças de até um ano de idade.

 

Pelo refeitório, mesmo acanhadas, Julia e Bruna esbanjam simpatia. As gêmeas de dois anos e quatro meses se divertem juntas; a parceria está estampada em seus atos.

 

Arthur e Beatriz são os mais velhos, com três anos. São gêmeos bivitelinos, originários de dois óvulos e dois espermatozóides diferentes. Todavia, os olhos verdes acusam o laço familiar dos dois.

 

Todos têm uma história a ser relatada. Há, por exemplo, o caso daqueles em que um nasceu de parto normal, e o outro, de cesárea. Melissa Guimarães desmaiou após ter dado à luz a Guilherme. A equipe médica decidiu, então, fazer um corte no abdômen e no útero para puxar a Giovanna.

 

O que dizer dos bebês que vieram ao mundo com a diferença de uma hora um do outro. A bolsa amniótica onde estava Julia estourou primeiro. Para ter Bruna, Roberta esperou um pouco mais até que arrebentasse a segunda membrana que continha o líquido que protegia o bebê.

 

A questão hereditária se faz presente. Uma mãe é gêmea e possui uma dupla de irmãs que também são. Em duas situações, há trigêmeos no histórico familiar.

 

Apesar de gêmeos, as crianças possuem personalidades distintas. No Núcleo Municipal de Educação Infantil Otília Cruz, uns são mais sérios; outros, mais risonhos. Uns são mais quietos; outros, agitados. São seres únicos, ainda que parecidos fisicamente. Como ressalta Roberta, os gêmeos são pessoas que merecem ser notadas individualmente.

 

Até sexta-feira (6), estaremos contando a história dessas doze crianças na página da Secretaria de Educação de Florianópolis.


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