Na tarde desta quinta-feira (04) o Centro de Saúde do Pantanal recebeu a visita da Amil, que veio conferir de perto o funcionamento de uma clínica modelo no assunto
A Prefeitura de Florianópolis, representada pela Diretora em Atenção Primária à Saúde (APS) da Secretária da Saúde do Município, acompanhou executivos da operadora de saúde Amil, que hoje faz parte do grupo norte-americano do setor de saúde UnitedHealth Group,em uma visita guiada ao Centro de Saúde Pantanal.
Na comitiva da operadora estavam Nulvio Lermen – Diretor do Programa Amil de Atenção Primária, Daniel Moutinho - Gerente Nacional da Rede Ambulatorial da Amil (ambos com passagem pela Secretaria de Saúde de Florianópolis) e Alexandre Rosé - Diretor Médico da Amil. Eles foram recebidos por Sandra Regina da Costa - Diretora de Atenção em Saúde, Maira Manerich - Coordenadora do CS Pantanal e André Luis Andrade Justino - Coordenador da Residência em Medicina de Família e Comunidade da Secretaria Municipal de Saúde, que apresentaram a estrutura do local e explicaram alguns novos processos que vem sendo empregados.
“Estávamos de passagem pela cidade e aproveitamos a oportunidade para compartilhar informações sobre o atendimento à saúde primária em Florianópolis que, notadamente, é referência hoje no assunto”, conta Alexandre Rosé, Diretor Médico da Amil.
A Amil vem trabalhando no programa de Atenção Primária à Saúde desde 2016 e atualmente já registra 360 mil pacientes engajados nesse modelo de atendimento. Hoje, nove em cada dez beneficiários da Amil atendidos por médicos de família têm seus problemas de saúde resolvidos nesse primeiro nível de atendimento, sem necessidade de encaminhamento. A operadora mantém unidades próprias voltadas para a atenção primária que oferecem acompanhamento de uma equipe formada por médicos de família, enfermeiros e agentes de saúde.
Florianópolis se tornou referência em APS por uma série de fatores. “Hoje temos uma clínica em cada bairro e 100% de cobertura. Além disso, não se trata de qualquer cobertura, pois 75% dos médicos são especialistas em Medicina de Família e Comunidade, a maior parte via residência. Outro fator decisivo é a qualidade da enfermagem, onde 70% enfermeiros possuem especialização na área e, mais do que isso, viabilizaram a implantação de uma série de inovações na clínica de enfermagem desde 2014 e passaram a atender, em muitos locais, lado a lado com os médicos no modelo de interconsulta (onde o enfermeiro atende a pessoa na sala, e discute as questões diretamente com o médico, antes de liberar o paciente ou garantir a avaliação pelo mesmo quando necessário), além da implantação dos protocolos de enfermagem”, salienta João Paulo Melo da Silveira, Gerente de Atenção Primária da Secretaria da Saúde de Florianópolis.
“Hoje as chances de um paciente receber um tratamento moderno para cistite simples, com 3 a 5 dia de antibiótico, é muito maior do que há 5 anos. Se não tivéssemos qualificação para a Atenção Primária à Saúde, a pessoa sairia com 7 a 10 dias de antibiótico, exemplifica João. Além disso a rede de saúde, através de protocolos específicos para APS e com um sistema de Assistência Farmacêutica consolidado, oferece os tratamentos mais eficazes e seguros para os pacientes com hipertensão, asma e diabetes, indicado, prescrito e dispensado pelas clínicas da cidade, primando pela excelência na alopatia praticada na rede.
Para a Secretaria da Saúde de Florianópolis, boa parte destes avanços se deve aos investimentos em qualificação técnica da gestão de nível central, concurso e contratações de especialistas, implantação de programas de pós-graduação próprios, principalmente a residência de Medicina de Família e Comunidade e Multiprofissional para APS e expertise em desenvolvimento de projetos com colaboração com outras instituições.