PROCON

22/01/2014 - Consumidor
Força-tarefa fiscaliza DNA de peixes no comércio
Amostras foram coletadas para análise posterior da estrutura genética

foto/divulgação: Roberto Machado

Agente do Procon auxilia técnico para coletar amostras

A Prefeitura de Florianópolis coordenou através da Secretaria Municipal da Pesca e Maricultura ação de fiscalização ao comércio de pescados. Com apoio do Procon municipal e Instituto de Metrologia de Santa Catarina (Imetro/SC), o objetivo foi constatar a qualidade e veracidade, quanto à espécie, do peixe vendido ao consumidor final.

Além dos órgãos executivos, um técnico habilitado a colher amostras de DNA dos peixes também integrou a força-tarefa, que se reuniu no início da manhã desta quarta-feira (22) para acertar os últimos detalhes da operação e mapear os pontos a serem investigados.

Sob a coordenação do secretário-adjunto da Pesca, Tiago Frigo, os agentes iniciaram as atividades averiguando e coletando amostras nas peixarias localizadas no pátio interno do Mercado Público. Peixes identificados pelos comerciantes como linguado, garoupa e cação tiveram amostras de sua carne coletadas, para posterior análise de sua estrutura genética.

O propósito do trabalho, que conta com vários procedimentos, é evitar o que já aconteceu em algumas cidades brasileiras: a prática de oferecer um peixe de espécie nobre - como, por exemplo, o linguado - e vender outro, de valor inferior e, em alguns casos, por diferenças de hábitos alimentares, prejudicial à saúde do consumidor.

“Recomendamos que o consumidor verifique sempre o rótulo do pescado vendido em supermercados. Tudo o que é relacionado à saúde do produto comercializado é amparado pelo Código de Defesa do Consumidor", afirmou Michael da Silva, diretor do Procon da Capital.

O Imetro/SC, através do gerente de Pré-Medidos da unidade, Marcos Leandro Gonçalves da Silva, explicou que na fiscalização e na retenção do produto para coleta de amostras, a empresa fornecedora recebe o documento comprobatório emitido pelo Instituto, atestando a retirada do pescado da prateleira de venda.


A medida serve para não causar prejuízo ao atacadista, uma vez que o documento atesta a necessidade de reposição, sem ônus ao proprietário do estabelecimento.


galeria de imagens