Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esporte
A 22ª Maratona Fotográfica de Florianópolis, realizada neste final de semana (9 e 10), na Capital, reuniu mais de 400 fotógrafos profissionais e iniciantes. Promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes, o concurso entra agora em uma nova etapa, com a seleção das melhores imagens registradas pelos participantes. O resultado será divulgado no dia 3 de maio.
Uma comissão julgadora vai analisar os registros fotográficos, levando em conta critérios como consonância com o tema e subtemas definidos; criatividade; originalidade; estética; qualidade fotográfica e informativa. Os vencedores vão dividir cerca de R$ 20 mil em prêmios e participar de uma exposição coletiva que vai circular por alguns espaços da cidade, a partir de junho. Em 2016, a 22ª Maratona Fotográfica de Florianópolis teve o patrocínio das empresas Só Click Laboratório Fotográfico e Revelar Online, e contou com apoio da Univali e da empresa Alternativa Mídia.
Múltiplos olhares
Criada há duas décadas para celebrar o aniversário da cidade, a Maratona Fotográfica de Florianópolis envolveu criatividade, agilidade e esforço físico. Este ano, o concurso adotou o tema central “É Assim que eu vejo” e, a partir dele, foram distribuídos 12 subtemas nas modalidades digital e filme. Para a modalidade infanto-juvenil, abrangendo a faixa etária de 6 a 17 anos, foram entregues seis subtemas.
Antes de saírem às ruas, no sábado (9), os competidores assistiram à palestra “A Construção de uma Pesquisa Pessoal na Fotografia”, ministrada pelo fotógrafo Cláudio Brandão, no Museu da Escola Catarinense. O local sediou a largada e o encerramento da prova, que reuniu centenas de participantes, entre crianças, adolescentes e adultos. Cada maratonista teve 30 horas para registrar uma sequência de fotos.
Inspirando diversas promoções do gênero pelo país, o concurso de Florianópolis foi criado em 1995 e é um dos mais antigos do Brasil. O evento estimula e desenvolve o gosto pela fotografia, além de contribuir para o conhecimento da cultura, da história e da natureza da capital catarinense, revelando diversos olhares sobre a cidade. A promoção também contribui para incorporar milhares de imagens ao acervo iconográfico do município.
Claudio Mizraji, integrante do movimento negro em Florianópolis e coordenador do Afoxé Omo Olorun, participou indiretamente nos dois dias de atividaes, acompanhando os filhos Davi, Alan e Amanda, respectivamente com 10, 14 e 16 anos. “É muito interessante o estímulo que esse evento dá à arte e à criatividade, mas também ao convívio. A gente aproveitou bastante e eu também fiz algumas fotos com eles que vão marcar esse momento com a família. Certamente, voltaremos a participar no ano que vem”, comentou.