Secretaria Municipal de Educação
Pra você que acha que creche é um depósito de bebê, está enganado.
O lugar onde você larga para passar o tempo? Nada disso. É assim que inicia a matéria do repórter Hélton Luiz, do programa Patrola, da RBS TV, sobre o dia-a-dia em uma unidade infantil na rede municipal de ensino de Florianópolis.
O jornalista visitou a Creche Lausimar Laus, localizada no Rio vermelho. A matéria foi ao ar no último sábado, dia 12 de outubro, Dia da Criança. A Secretaria de Educação da capital catarinense é responsável por 85 instituições que cuidam de 11 mil 400 crianças, distribuídas em creches ou núcleos de educação infantil.
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Para Carla Diehl, professora de crianças de até um ano, é preciso estimular os pequenos a engatinhar, a se movimentar, a falar. Tudo isso, aliado ao aconchego à criança, ao colo, ao trocar de fraldas.
As crianças são estimuladas o tempo todo, sempre de acordo com a faixa-etária delas.
A auxiliar de sala, Ana Rodriguez, diz que o segredo para trabalhar com as criancinhas é o amor, a paciência, a calma. O resultado logo aparece: “a gente fica tão feliz, quando eles reproduzem o que aprendem”.
Denise Santos, outra auxiliar de sala, tenta explicar de onde vem a força para cuidar de tantos menininhos e menininhas. “É um dom, é um amor que a gente sente por eles. Eles são cativantes”.
Conforme a professora Carla, todo o trabalho tem uma intenção, planejamento, avaliação. “A todo momento, estamos avaliando as crianças no desenvolvimento delas”. São feitos registros diários: como a criança reagiu a tal estímulo, o que precisam melhorar.
Florianópolis é a primeira cidade do país a propor uma discussão para construção de um currículo para a educação infantil na rede municipal.
“Nós temos as diretrizes básicas que dizem o que se faz, mas não como fazer. O que a gente quer com a brincadeira, com o movimento? Cada tópico tem o porquê. Tudo tem que ser estruturado”.
O repórter Hélton Luiz faz um alerta. “Toda vez que você ouvir a palavra creche, não imagine um aglomerado de crianças que estão aí para passar o tempo. Elas estão aprendendo algo”. A professora Carla complementa: “desde movimento, fala, independência, autonomia.