Secretaria Municipal de Educação

26/02/2013 - Educação
Uma viagem com o Pequeno Príncipe
Alunos da Escola Básica Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes produzem quadros sobre o personagem do escritor francês Saint-Exupéry

foto/divulgação: Assessoria de Comunicação SME

Professora Ana Paula Giron

O Pequeno Príncipe pelo Mundo. Este é o nome do projeto desenvolvido pela Professora de Artes Plásticas, da Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes, no Campeche, com duas turmas do 6º ano (61 e 62). Ana Paula Giron, que trabalha há 13 anos na rede de ensino, incentivou no ano passado a criançada a produzir desenhos e quadros em tecido sobre o famoso personagem criado pelo escritor e aviador francês Antoine Saint Exupéry. O projeto permitiu que os alunos conhecessem a história e trajetória do autor do livro O Pequeno Príncipe.

 

Nos desenhos e quadros aparece o menino príncipe em viagem pelo de Janeiro, Paris, Roma. Ele também é retratado na Ilha de Santa Catarina tendo na paisagem a Ponte Hercílio Luz, além da dança do boi-de-mamão, por intermédio da maricota, cavalinho e bernunça.

Com o material produzido especificamente a respeito do personagem em Florianópolis, a professora Ana Paula assinala que os alunos, moradores da região, começaram a perceber que a comunidade tem uma ligação forte com Saint-Exupéry e a sua obra. “A criançada se deu conta que o escritor já esteve na Ilha e que a via principal do bairro leva o nome de Pequeno Príncipe em homenagem ao europeu. Essa cultura adquirida certamente será repassada adiante”.  

Zeperri

Saint-Exupéry foi piloto da Companhia Génerale Aéropostale, hoje Air France, pioneira no serviço de correio aéreo. Na América do Sul, a companhia passava pelo Brasil, Uruguai, Argentina e Chile. Das 11 escalas no Brasil, uma delas era em Florianópolis, na Praia do Campeche, durante os anos 1920 e 1930.  O casarão onde funcionou a base da Aérpostale, que será transformado em Centro Cultural, fica bem ao lado da Escola Brigadeiro Eduardo Gomes.  Saint Exupéry era chamado pelos ilhéus de “Zeperi”, devido à dificuldade de pronunciarem o sobrenome dele. Na região, o francês tornou-se amigo de Manoel Inácio, o Seu Deca. O morador ensinou o escritor e aviador a pescar e preparar corvina e pampo.


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