Secretaria Municipal de Educação

12/03/2013 - Educação
Conselho Estadual de Educação visita Escolas da Capital
Membros da entidade percorreram unidades de ensino da capital em busca de ideias para serem aplicadas em outras escolas de Santa Catarina

foto/divulgação: Assessoria de Comunicação SME

Visita Conselho Estadual

 

   Uma escola que aproveita água de chuva e tem aquecimento solar na água dos chuveiros. Outra tem um bosque para ensinar Libras para alunos surdos. Uma creche resgata brincadeiras de antigamente, aproveita sucata  para artes e faz teatro com os pequenos.

 

 

 A rede municipal de ensino de Florianópolis e as instalações das unidades são referências para o país. A colocação é do Presidente do Conselho Estadual de Educação (CEE), Maurício Fernandes Pereira. “Eu passo por diversas regiões do Brasil e sempre ouço falar muito bem da capital catarinense”. A convite do Secretário de Educação de Florianópolis, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, uma comitiva do CEE, além do Secretário de Educação  de Laguna, percorreram nesta terça-feira (12/03) escolas, creches e núcleos de educação infantil. “Queremos que o Conselho tenha uma visão ampliada de nossos estabelecimentos com visitas in loco”, disse Pinto da Luz. E complementou: “boas experiências devem ser compartilhadas”.

 

   O Presidente do CEE pretende levar a outras escolas do Estado algumas sugestões de programas implantados em Florianópolis. Na comitiva estavam também os conselheiros Pedro Averbeque, Osvaldir Ramos e Vera Rzatik, bem como o Secretário de Laguna, Luís Fernando Schiefler. O Secretário igualmente veio em busca de ideias que possam virar realidade no município do Sul do Estado.  

 

   Os dirigentes da Secretaria de Educação de Florianópolis participaram desse tour por meio dos diretores de ensino fundamental, Cláudia Zanela, de educação infantil, Altino José Martins, de infraestrutura, Maurício Amorim, e do Observatório da Educação, Felipe Teixeira. Além deles, a Gerente Financeira, Marli Lorensetti, e Assessora Técnica, Dória Vicente, integraram  a comitiva.

 

Escola modelo

    Uma das unidades visitadas foi a Escola Desdobrada Municipal Osvaldo Galupo, localizada no Morro do Horácio.  O estabelecimento de ensino possui um sistema de captação e uso da água da chuva e outro de aquecimento solar da água dos chuveiros dos banheiros do ginásio. A escola é distribuída em dois blocos interligados por escadas e rampas. Além disso, há um elevador que também garante o acesso de pessoas com algum tipo de deficiência a todos os ambientes. Esta é a maior obra de educação feita em um morro de Santa Catarina.

 

Quem aprende nesse bosque?

    A comitiva se deparou com um lugar com gralha azul, saracura, borboleta, libélula, papagaio de peito roxo, sapo martelo, perereca, aranha, gambá, lagarto, sagui e cobra. Esses animais moram no bosque da Escola Básica Intendente Aricomedes da Silva (EBIAS), do bairro Cachoeira do Bom Jesus.

    Ele foi construído com módulos em madeira autoclavada (de alta durabilidade), incluindo decks e sala verde, para visitação e desenvolvimento de atividades pedagógicas voltadas à natureza.

    Aberto a todos, em breve o bosque receberá a visita de alunos surdos. A iniciativa tem o objetivo de promover o aprendizado da Língua brasileira de Sinais, a  LIBRAS,  através da observação dos animais e  ampliar o vocabulário da criançada e dos professores.

 

Brincadeiras do tempo da vovó

    Na Creche Municipal Fermínio Francisco Vieira, no Córrego Grande, os visitantes conheceram o projeto Integração e Expressão, que resgata brincadeiras de antigamente. Tempo em que as crianças brincavam nas ruas, calçadas, no quintal de casa. É um subsídio para que os pequenos tenham aprendizado de forma lúdica.

    Tem o pula-corda. Duas crianças seguram a corda em cada ponta e giram o objeto. Os demais pulam por cima da corda.

    Na amarelinha é desenhado um caminho, com vários quadrados. Eles são enumerados de um a dez, sendo que o décimo é o céu. Cada jogador joga uma pedrinha no quadro número um. Se acertar pula em um pé só nas casas isoladas, e com dois pés nas casas duplas, evitando a que contém a pedrinha. Chegando ao céu, ele pisa com os dois pés e retorna da mesma forma até as casas dois e três. Se perder o equilíbrio, colocando a mão no chão, ou pisando fora dos quadrados, o jogador passa a vez para o próximo.

    O Passa anel. Uma criança fica com um anel dentro das mãos e as outras de mãos vazias ficam na mesma posição. A criança que está com o  anel , escolhe uma outra para deixar o objeto na mão dela. É perguntado para alguém, onde está o anel. Se acertar, esse jogador fará o jogo.

 

Arte, teatro, musicalização.

   Com sucatas, material reciclável, giz, massinha e guache, a criançada da Creche Fermínio Vieira se envereda pelo mundo das artes. Os apetrechos viram telas, esculturas e brinquedos.

   Na parte de musicalização, aprendem a cantar as mais diversas canções, com a participação das professoras, que tocam violão e pandeiro.

   Com o teatro, todos encenam clássicos, como o Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato. É feito também o teatro de sombras, onde a criançada faz dramatização na penumbra.

 


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