Secretaria Municipal de Transportes e Infraestrutura

28/02/2014 - Habitação
Mais três casas modulares são entregues
O projeto prevê a construção de mais 21 casas modulares e 20 de alvenaria

foto/divulgação: Mauro Vaz

Entregue mais três casas modulares

A Prefeitura de Florianópolis entregou na manhã desta, sexta-feira (28) mais três casas modulares, sendo duas no Mont Serrat e uma no Alto da Caeira. Para o Maciço do Morro da Cruz existe um projeto de construção de 40 casas modulares e 20 de alvenaria, projeto este orçado em R$ 2,5 milhões.


As chaves das novas moradias foram entregues pelo prefeito Cesar Souza Júnior, pelo secretário de Habitação, Rafael Hahne, e pela presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial, Rose Bartucheski.


A primeira a casa a ser entregue foi a de Maria Cristina dos Santos, que residia numa precária casa de madeira com a mãe, dois filhos e dois netos. No dia 8 de janeiro deste ano, sua casa foi destruída por um incêndio. Maria acendeu uma vela, saiu e, quando voltou, sua casa estava totalmente destruída. Desde o incidente, ela e seus familiares estavam morando de favor na casa de amigos. "Estou sem palavras e muito feliz", disse ela.


A segunda beneficiada, Rosane dos Santos, teve a casa demolida depois de ser interditada pela Defesa Civil municipal. A casa havia se desprendido e rachado, comprometendo assim a estrutura da edificação. "Vou morar aqui com meus quatro filhos e é um sonho realizado", falou ela, emocionada.


A última beneficiada foi Marlene Cirino Wismann. Casada, mãe de três filhos, Marlene estava no aluguel social desde que sua casa precisou ser demolida por estar totalmente comprometida estruturalmente.

O prefeito parabenizou as famílias e falou sobre a satisfação de entregar todas as chaves pessoalmente. "Faço questão de vir pessoalmente entregar as chaves para as famílias".

Demanda 


Florianópolis possui um cadastro com cerca de 14 mil famílias à espera de casa própria, aí incluídas as que dependem de aluguel. Segundo o Plano Municipal de Habitação de Interesse Social (PMHIS), publicado em 2012, há um déficit quantitativo de 7.842 famílias. Dentro desse déficit quantitativo, enquadram-se as famílias que possuem propriedades, embora em situação precária, e necessitam da reposição (ou reconstrução) completa de sua moradia. 


Existe também o déficit qualitativo, que engloba as famílias que têm necessidade não apenas de uma nova unidade habitacional, mas também um novo local para a instalação dessa unidade habitacional. São os reassentamentos, como vai ser feito com os moradores da Ponta do Leal. De acordo com o PMHIS, existem 1.666 famílias nessas condições.


"Este ano de 2014 começou em ritmo acelerado, garantindo a aplicação dos recursos para aqueles que mais precisam. Será um ano de alegria para aqueles que há tempos esperam dignidade no Maciço do Morro da Cruz", disse o secretário de Habitação, Rafael Hahne.


Casas modulares


A construção acontece em locais pré-determinados, com famílias previamente cadastradas no Projeto do Maciço do Morro da Cruz, que já possuem terreno. Ou as famílias perderam suas casas, ou as moradias atuais estão em situação de vulnerabilidade e não suportariam somente uma reforma para ser consideradas habitáveis. 


As casas modulares são confeccionadas com chapas metálicas, que funcionam como isolante térmico e acústico, e as paredes internas e externas são formadas por painéis sanduíches [aço galvalume + Poliuretano (P.U.) + aço galvalume]. A vantagem na escolha deste tipo de obra e material é que sua execução atende às necessidades da área, que é de difícil acesso, com facilidade no transporte do material.
As unidades possuem dois dormitórios, sala/cozinha e banheiro, com área total de 39,41 m². As portas e as telhas são confeccionadas no mesmo sistema das paredes e as janelas são de alumínio, corrediças. Os imóveis têm uma garantia de 40 anos pela construtora e ainda o benefício de ser quentes no inverno e frescos no verão.


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