19/08/2013 - Habitação

Vila do Arvoredo sonha com a casa própria

A maior demanda, apresentada pelos moradores, foi a aquisição de uma casa própria

O projeto Prefeitura no Bairro, em sua 20º edição, levou prefeito e secretariado à comunidade da Vila do Arvoredo, localizada no bairro de Ingleses. Entre as demandas apresentadas pelos moradores, o sonho da casa própria liderou os pedidos apresentados.

De um total de 180 famílias cadastradas, muitos moradores ainda vivem em situação precária e em áreas de risco, a exemplo dos que residiam na servidão Dois Irmãos, onde a areia das dunas invadiu algumas casas.

A secretaria de Habitação e Saneamento Ambiental já realiza um trabalho na localidade e, num primeiro momento, remanejou provisoriamente 31 famílias para outro local, na mesma vila. Com a ação de sábado, as famílias foram em busca de informações sobre os cadastros já realizados e outros buscaram soluções emergenciais para residências em situação de perigo, casas que estão com sua estrutura abalada.

Morador na comunidade há um pouco mais de dois anos, David Elias Hosokoski, 47 anos, foi em busca de informações de como se cadastrar para a aquisição de uma casa própria. Ex morador de rua, ele sonha em sair do aluguel e de ter que depender da ajuda de terceiros.

"Gostei muito de o prefeito ter vindo até aqui ouvir a gente e espero ter o meu pedido atendido. É muito ruim depender dos outros, quero ter o meu cantinho", disse ele. 

Tânia Mara de Matos, 35 anos, moradora no local há 19 anos, foi pedir a construção de uma creche, pois ainda existe uma demanda grande de falta de vagas para algumas crianças da comunidade. A moça foi embora feliz e muito satisfeita, pois no evento foi assinada a ordem de serviço para a reforma da antiga escola Gentil Mathias e que em breve será uma creche que atenderá 350 crianças, beneficiando e suprindo assim a demanda das crianças da Vila do Arvoredo.

"Achei muito positivo e estou muito feliz, agora a gente sabe que com o documento assinado as coisas irão acontecer", falou ela. 

Já Rute Genelícia Dutra, 45 anos, e moradora da comunidade há 25 anos, foi em busca de informações da OAB Cidadã. Sem condições de pagar um advogado, ela precisa de auxílio para entrar na Justiça contra o ex-marido, que a abandonou com quatro filhos e não os ajuda financeiramente.