Secretaria Municipal de Educação

11/03/2024 - Educação
Educação capacita professores para o FloriParadesporto
Projeto será implantado ainda no primeiro semestre para garantir acesso ao esporte de estudantes com deficiência

foto/divulgação: Arquivo SME

Entre os conteúdos, foram abordados: potencialidades da pessoa com deficiência e o capacitismo, classificação funcional no esporte paralímpico e deficiência física e seu perfil funcional

A Prefeitura de Florianópolis, por intermédio da Secretaria de Educação, irá implantar o FloriParadesporto na rede municipal de ensino. Conforme a secretária  de Educação,  Fabricia Luiz Souza, o projeto quer garantir a  todos os estudantes, sem exceção,  o direito às práticas corporais na rede regular de ensino, englobando o paradesporto, atividade física adaptada (APA) e esportes adaptados. 
 
Para tanto, nesta semana, diversos professores de educação física passaram por formação.  Entre os conteúdos, foram abordados:  potencialidades da pessoa com deficiência e o capacitismo,  classificação funcional no esporte paralímpico e deficiência física e seu perfil funcional.  Outros temas foram bocha paralímpica e as práticas inclusivas na escola, atletismo paralímpico na escola, autismo , e  Síndrome de Down e a deficiência intelectual na ginástica artística adaptada. 
 
O   FloriParadesporto será colocado em prática ainda neste semestre em 21 escolas básicas. Serão beneficiados  estudantes com algum tipo de deficiência, que praticarão atletismo nas modalidades  de corrida, lançamentos e saltos.  
 
A bocha  também  foi incluída no projeto.   A competição consiste em lançar as bolas coloridas o mais perto possível de uma branca (jack ou bolim). Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos.
 
Futuramente a natação  poderá  ser incluída. A Secretaria de Educação irá firmar convênio  com a Universidade Federal de Santa Catarina para ofertar a modalidade na piscina da instituição de ensino. A UFSC, inclusive, é um centro de referência do Comitê Paralímpico (CPD).
 
“O projeto é uma política pública de inclusão. Todos sempre devem ter acesso  à cultura, lazer e ao esporte”,  frisou o secretário adjunto de Educação, Luciano Formighieri.