Secretaria Municipal de Educação

03/07/2014 - Educação
EBM Mâncio Costa conscientiza alunos sobre perigos do cerol
Utilizando os conhecimentos vistos em sala, alunos produzirão suas próprias pipas

foto/divulgação: Arquivo EBM Mâncio Costa

Alunos da EBM Mâncio Costa

   Na Escola Básica Municipal Mâncio Costa, localizada em Ratones, os alunos do primeiro ao quinto ano aderiram ao Projeto Pipa sem Cerol é legal, realizado pela Prefeitura Municipal de Florianópolis. Eles entraram no clima e estão produzindo atividades voltadas para o tema. 

 

   Os estudantes estão aprendendo sobre a história da pipa, sua origem, que foi na China por volta de 200 a.C., e os seus diferentes tipos, como a Raia, em formato de losango, e a tradicional, que possui duas varas horizontais e uma vertical. Como as turmas terão que confeccionar suas próprias pipas, elas estão aproveitando a oportunidade para realizar operações matemáticas com as medidas da armação e da rabiola. Também são responsáveis pela decoração do brinquedo, fazendo o uso de seda e de outros materiais.

 

   Já foram realizadas colagens e desenhos sobre como soltar pipa de forma segura. É perigoso usar nas linhas cerol, uma mistura de cola com vidro moído que pode causar ferimentos graves nas pessoas e levar à morte. Os mais atingidos são os motociclistas, que devido à falta de proteção, são atingidos geralmente no pescoço. 

 

   A brincadeira deve ocorrer longe da rede elétrica, pois caso fiquem presas nos fios, as pandorgas podem causar curtos circuitos e eletrocutar quem tentar tirá-las de lá.

 

   Textos com dados e curiosidades sobre o tema estão sendo trabalhados especificamente com os alunos em processo da alfabetização, fazendo-os treinar a leitura e a compreensão do que é lido.

 

   O “Projeto Pipas” é realizado pelas professoras Cintia Roveda Fernandes e Fernanda Beatriz Ferreira de Macedo. 

 

História da Pipa 

 

   As pipas surgiram na China, por volta de 200 a.C., e passaram a ser utilizadas como forma de sinalização militar, sendo que cada cor tinha um significado diferente. No século XII, na Europa, o brinquedo se popularizou entre as crianças, além de ser utilizado em medições atmosféricas. Benjamin Franklin a utilizou na invenção do para-raios. 

 

Tipos de Pipa 

 

Suru - pipa que não tem rabiola e também em sua fabricação só utiliza duas taletas (varetas) em forma de cruz e é totalmente encapada.

Raia - não utiliza rabiola e tem formato de losango.

Peixinho - semelhante a raia, mas em sua maioria leva rabiola. 

Morcego - pipa sem rabiola, em formato retangular e não é totalmente encapada. 

Pião - pipa grande que precisa de muita rabiola para subir é considerado pião, quando a vareta central da pipa geralmente ultrapassa a medida de 60 cm. 

Telequinho (ou Jerequinho no RJ) - pipa pequena que precisa de pouca rabiola para subir. 

Telecão (ou Jereco no RJ) - pipa um pouco maior que o telequinho. 

Maranhão ou tradicional - pipa com rabiola e muita mobilidade. 

Carrapeta - feita com três varetas em tamanhos diferentes, uma central (de maior tamanho) e duas transversais, formando uma espécie de cruz, com espaço entre si, sendo que a inferior é em tamanho mais curto.

Baratinha ou Charutinha - espécie de pipa com rabiola, possui formato retangular, tem muita agilidade. Surgiu no RJ, na evolução dos modelos de pipas de SP.

Pipas de Biquinho - modelo muito conhecido dos cariocas, com rabiolas imensas, tem capacidade de chegar muito longe. 

Pipa "Batata" - semelhante a carrapeta, sendo que as varetas transversais não do mesmo tamanho. 

Pipa Modelo - conhecidas pelos seus formatos variados, destacadas não só pelo seu tamanho, que pode ser muito grande, mais também pela beleza. Muito vistas em "Festivais" como são conhecidas as competições desse estilo.

 

Fonte: http://pipascez.no.comunidades.net/index.php?pagina=1459337174


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