Secretaria Municipal de Educação

04/07/2014 - Educação
Semana contra o cerol em pipas começa na segunda
Escolas e creches participam da campanha de conscientização

foto/divulgação: Internet

Pipa

Para alertar crianças, jovens e adultos sobre o perigo do uso de cortantes nas linhas, a Secretaria de Educação da Capital irá realizar nas escolas e creches uma semana de prevenção batizada de “Soltar pipa sem cerol também é legal”. Com palestras, teatros e orientações, as atividades ocorrerão a partir desta segunda-feira (7) e vão até sexta-feira, dia 11.


A iniciativa tem o apoio do Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Defesa Civil, Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina), SESC, Fundação Franklin Cascaes, Secretaria Municipal do Continente e Tractebel.


Na segunda-feira, na Escola Básica Municipal João Alfredo Rorh (Córrego Grande), haverá no período da manhã palestra sobre os riscos que pipas com cerol provocam no trânsito. A atividade será realizada pela equipe de prevenção de acidentes da SME, Bombeiros, Guarda Municipal e pelo projeto Educa SAMU.


Durante toda semana, ocorrerá contação de histórias em diversas unidades da rede municipal de ensino.

Para finalizar a semana “Soltar pipa sem cerol também é legal”, o Parque de Coqueiros, no Continente, será palco de uma série de atividades no sábado, das 9 às 12 horas. Haverá revoada de pipas e distribuição de material que alerta sobre o perigo de uso de cerol nas pandorgas.


A criançada poderá se divertir com pintura facial e com brinquedos gigantes do SESC. Viaturas e cães adestrados da Polícia Militar estarão em exposição. Membros de clubes de motociclistas, e suas máquinas, também estarão presentes.


O evento contará ainda com show do Valdir Agostinho, que trabalha em suas letras temas tipicamente “manés”. Como artista plástico, é conhecido por suas pipas, que levam a cultura manezinha para os céus de Florianópolis e para galerias de artes pelo mundo.


Perigo nos céus

Seja para suprir um sonho de voar, seja utilizada como dispositivo de sinalização militar e depois transformada em brinquedo, a pipa faz parte do universo humano desde aproximadamente o ano 200 antes de Cristo.


Em Florianópolis, não é diferente, a criançada também tem o hábito de soltar pipa. Mas a brincadeira que enche o céu com diversas cores pode provocar acidentes fatais se a linha da pandorga tiver cerol, uma mistura de cola com vidro moído.


Os motociclistas são as principais vítimas e o pescoço é a parte mais atingida, principalmente devido à falta de proteção.


A rede elétrica também sofre com as pandorgas. Ao ficarem presas aos fios, são muitas vezes responsáveis por curtos-circuitos. Além disso, quem tentar retirar o brinquedo dos fios, pode receber uma descarga elétrica.