Secretaria Municipal de Educação

10/02/2011 - Educação
Educação integral é discutida em Congresso da SME
Para professor da Universidade Estadual de Campinas não basta ter um local onde colocar os estudantes no contraturno

foto/divulgação: Rudson Castro

Sílvio Gallo

 

 

A educação integral é um tema cada vez mais recorrente quando se fala na educação brasileira. Pois não basta ter um local para colocar os estudantes no contraturno, deve haver um planejamento para esses alunos. Foi essa perspectiva que o professor da Universidade Estadual de Campinas, Sílvio Gallo, abordou no “Congresso de Educação Básica: aprendizagem em contexto” (COEB) que foi realizado entre os dias 7 e 9 de fevereiro e promovido pela Secretaria Municipal de Educação.

 

Para Gallo a educação integral precisa ser ressignificada, e o educador deve compreender que para isso é necessário perceber o aluno como um ser único, com suas particularidades. “Educar integralmente já não significa educar o indivíduo em sua inteireza, em sua integralidade, mas proporcionar um processo educativo singularizante, no qual cada estudante possa viver seus próprios encontros e produzir seus aprendizados, em relação solidária com seus colegas e com os educadores”, ressalta Gallo.

 

Consciente desse problema, a SME criou em 2006 o programa TOPAS (Todos Podem Aprender Sempre), em que os estudantes freqüentam a escola em período integral, das 8h às 17h15. Um currículo específico foi elaborado para desenvolve as diversas dimensões dos alunos e possibilitar a formação e exercício da cidadania. Entre as atividades realizadas, estão leitura e escrita, cálculo e resolução de problemas, participação comunitária, ambiente e sustentabilidade, ética e arte. Aulas, seminários, saídas a campo e pesquisas também fazem parte da rotina do projeto.