Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes

10/07/2012 - Cultura
Exposição retrata subterrâneos do inconsciente
Promovida pela Fundação Franklin Cascaes,exposição tem abertura nesta quarta-feira (11), às 19h, e pode ser visitada até 10 de agosto

foto/divulgação: Divulgação/FCFFC

Instalação aborda temática dos sonhos e do inconsciente

A dicotomia entre a razão e a emoção, inerentes ao ser humano, ganha uma abordagem contemporânea com a instalação ‘Subterrâneos do Inconsciente’, que propõe uma reflexão sobre a angústia entre a moral e o prazer. A exposição será aberta nesta quarta-feira (11), na Galeria Municipal de Arte Pedro Paulo Vecchietti, às 19h, com uma conversa com os artistas. O evento é uma promoção da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC), com entrada franca.

A instalação inspira-se no texto da mestra em Psicologia Gissele Cristina Pinto, que escreveu sobre o inconsciente descrito por Sigmund Freud. A exposição materializa a temática dos sonhos, valorizando o processo e possíveis conceituações que as imagens podem produzir, além de mostrar que a xilogravura pode ir além da moldura. A obra é uma criação coletiva que retrata a poética de Antônio Silva, Bebeto, Elaine Maritsa, Helena Werner, Júlia Iguti e Terezinha Dias – integrantes do Grupo de Gravura Cidade de Florianópolis, que reúne artistas que trabalham há mais de 30 anos com essa técnica tradicional.

A interferência no espaço acontece através de desenhos dispostos em elementos bi e tridimensionais presos às paredes e ao teto. Contando com iluminação especial, o conjunto cria sombras e produz a atmosfera de uma caverna, numa alusão aos sonhos e ao inconsciente, que gradativamente se transforma em consciente e se desfaz realimentando todo o processo.

A obra pretende ir além da simples observação de um conjunto de peças fixas e inertes, passando a sensação de que o espectador convive com objetos que se movem e são movidos por meio do próprio olhar ou pelo deslocamento. A exposição ‘Subterrâneos do Inconsciente’ fica aberta à visitação pública até 10 de agosto, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h.

O Quê: Exposição ‘Subterrâneos do Inconsciente’

Quando: quarta-feira (11/07) – 19h / abertura (conversa com os artistas)
                 Visitação de 12 de julho a 10 de agosto
                  De segunda a sexta-feira – 10h às 18h

Onde: Galeria Municipal de Arte Pedro Paulo Vecchietti
             Praça 15 de Novembro nº 180 – Centro
Quanto: gratuito


Os Artistas


Antonio Carlos da Silva é natural de São Paulo e tem formação em Arquitetura e Urbanismo pela FAU/ Universidade de São Paulo. Fez vários cursos de pintura, cerâmica, escultura e gravura, técnica que vem utilizando atualmente. Seus trabalhos já foram mostrados no Salão Catarinense de Novos Artistas, em Florianópolis, e no Salão Primavera de Artes, em Curitiba, entre outras mostras coletivas e individuais.

Carlos Roberto Oliveira (Bebeto) é gravador, pintor e também professor de gravura nas Oficinas de Artes do Centro Integrado de Cultura. Além de ensinar a técnica, Bebeto participa de mostras ligadas à gravura e à pintura em exposições individuais e coletivas.

Elaine Maritsa iniciou os estudos em artes na Escola Panamericana de Artes, em São Paulo, cidade onde realizou alguns trabalhos como desenhista. Aprimorou sua técnica em cursos de pintura com renomados artistas e nas faculdades de Ciências e Artes, na Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) e na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Realizou duas exposições individuais e 23 coletivas em diversos estados.

Helena Maria Werner é catarinense, de Piratuba. Iniciou os estudos de Arte em 1996, em cursos de desenho e pintura, dedicando-se posteriormente à gravura, após participar de oficina com o professor Bebeto, no CIC. Desde 2008 participa do Clube de Gravura da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Helena já realizou quatro exposições individuais e 33 coletivas em Florianópolis e outras cidades de Santa Catarina.

Nascida em Marília, São Paulo, Júlia Iguti é arquiteta e artista plástica, formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Foi diretora do Departamento Artístico Cultural da Universidade Federal de Santa Catarina. Fez cursos de litografia, xilogravura, serigrafia e gravura em metal, além de cerâmica artística. Participou de diversas exposições individuais e coletivas em São Paulo e Santa Catarina. Pelo seu trabalho, a artista foi incluída como verbete no Indicador Catarinense de Artes Plásticas, edições de 1988 e 2000.

Maria Terezinha Rosa Dias nasceu em Criciúma, Santa Catarina, mas iniciou estudos de Arte em Chapecó e, depois, em Florianópolis, aonde veio morar. A artista frequenta o Ateliê Livre de Pintura e as Oficinas de Arte do CIC, aprimorando-se na técnica da xilogravura. Fez ilustração no livro “Província de Santa Catarina: Crônica de uma Viagem Gráfica”, publicada pelo projeto de Oficinas do CIC e editora Noa Noa. Realizou duas exposições individuais e outras seis exposições coletivas no estado.


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