Secretaria Municipal de Saúde

13/10/2015 - Saúde
Controle da dengue deve aumentar com as chuvas
Prefeitura cria comissão envolvendo Secretarias de Saúde, Habitação, Obras e Continente, além da Comcap, para reuniões semanais

foto/divulgação: Arquivo SMS

Larvas do mosquito captadas nas armadilhas espalhadas pela cidade são analisadas em laboratório

A população deve se manter atenta às ações de combate aos criadouros do mosquito transmissor da dengue, principalmente neste período em que há mais chuvas e a temperatura deve começar a aumentar. O alerta é da Vigilância Epidemiológica de Florianópolis, responsável pelas ações de monitoramento e eliminação dos focos do Aedes aegypti na Capital. A Prefeitura está fazendo a chamada de biólogos e abriu processo seletivo para contratação de agentes de combate a endemias.


Além disso, todas as quintas-feiras promove o encontro entre representantes das secretarias de Saúde, Habitação, Obras, Continente e Comcap para o planejamento de ações para evitar a possibilidade de um surto de dengue na cidade. Desde o fim do ano passado, a Prefeitura trabalha no monitoramento e no controle do transmissor da dengue, principalmente nos locais onde há focos do mosquito, mas é imprescindível que a população entre nessa luta para eliminar os criadouros de larvas.


Entre as ações já definidas, está a contratação, através de processo seletivo, de 50 novos agentes de combate a endemias. Atualmente, Florianópolis conta com mais de três mil armadilhas espalhadas por diferentes pontos da cidade. O número é praticamente o dobro do que havia em 2013. Sempre que é confirmada a presença da larva do Aedes aegypti, é feito o monitoramento detalhado num raio de 300 metros.


Apenas neste ano, o Estado de Santa Catarina registrou cerca de 3,3 mil casos da doença, a grande maioria no município de Itajaí. A capital catarinense segue sem registros de contaminação dentro do próprio território. Desde o começo do ano, foram encontrados 218 focos, sendo 176 no Continente, 28 no Norte, cinco no Centro e nove no Leste.


Uma das explicações para o maior número de focos na área continental é a grande quantidade de ferros velhos, borracharias e áreas com acúmulo de lixo e entulhos. Além disso, há um maior fluxo diário de veículos de carga provenientes de cidades que convivem com a doença. 


Denúncias


A Ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde é o canal de comunicação da população para denunciar possíveis focos do mosquito transmissor da dengue. Os telefones são (48) 3239-1537 ou 3239-1569. Há também um espaço da ouvidoria para denúncia on-line, na página da Secretaria de Saúde (WWW.pmf.sc.gov.br/entidades/saude).


As denúncias são encaminhadas ao Centro de Controle de Zoonoses, que faz o trabalho de análise e contenção dos possíveis focos. Em média, levam sete dias para a resposta sobre a reclamação.