Secretaria Municipal de Saúde

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SAÚDE DA CRIANÇA

Diretoria de Atenção à Saúde (DAS) / Gerência de Integração Assistencial (GIA) /

Departamento de Integração Assistencial (DIA)
Referência Técnica: Susana Clasen Moritz
Fone: (48) 3239 1573
E-mail: capitalcriancacoord@gmail.com

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Crianças (PNAISC) do ano de 2015 é uma política transversal e está sintonizada com a estratégia Rede Cegonha, lançada em 2011 por meio da Portaria nº1.459, de 24 de junho, que propõe a ampliação do acesso e a qualificação dos serviços que realizam assistência ao parto e cuidado às crianças (BRASIL, 2011b).
De acordo com a PNAISC a infância corresponde ao período do nascimento até os nove anos de idade. Este período corresponde às maiores e mais rápidas mudanças de todo o ciclo de vida, tanto do ponto de vista físico (crescimento) como psíquico e cognitivo (desenvolvimento), principalmente nos primeiros anos de vida. Esta característica faz da
infância a fase da vida de maior risco para a saúde do indivíduo, sendo assim, são necessários alguns cuidados especiais.

A organização de ações e serviços para a criança e sua família, articulados com a rede de atenção à saúde, possibilita uma resposta mais adequada, completa e resolutiva a sua necessidade, garantindo a continuidade do cuidado integral e possibilitando o crescimento e o desenvolvimento adequado para uma vida adulta saudável. Saiba mais
em:
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança de 2015 -
Portal de Boas Práticas Fiocruz -

CAPITAL CRIANÇA

O Programa Capital Criança foi implementado em maio de 1997 com o
desafio de resgatar e garantir aos cidadãos meninos e meninas florianopolitanos seus direitos sociais mais fundamentais e proteger a mulher, dando-lhes condições seguras, especialmente no processo de gestação, parto, pós-parto e amamentação.

O objetivo é vincular o binômio mãe e criança à equipe de saúde de família do território ao qual reside, na visita realizada nas maternidades do Município.

 

Nas Maternidades:

● A equipe do Capital Criança realiza visitas diárias nas Maternidades Públicas e Privadas, para TODOS os recém-nascidos ocorridos em Florianópolis, e na Maternidade do Hospital Regional Homero de Miranda Gomes, sob demanda, para os recém-nascidos residentes de Florianópolis.

 

● Na visita é entregue o Kit de Primeiros Cuidados com o Recém-Nascido, orientado os cuidados ao RN, a importância da amamentação,sobre o teste do pezinho, realização da consulta do RN e da mulher que serão agendadas pela Equipe de Saúde da Família (no Centro de Saúde) no momento da coleta do teste do pezinho.


● Realização das primeiras vacinas, BCG e 1a dose de Hepatite B, para TODOS os RNs, com objetivo de reduzir a morbimortalidade por doenças imunopreviníveis.


● A equipe do Capital Criança envia e-mail às equipes de saúde da família a fim de comunicar os nascimentos do território, bem como seexiste algum fator de risco associado, para que a ESF possa estar alerta e realizar busca ativa aos RNs que não comparecerem até o 5º dia de vida para coleta do teste do pezinho.

Crianças que não receberam, por algum motivo, a vacina da BCG, devem entrar em contato para agendamento da mesma, com os Centros de Saúde que seguem:

 

CS ITACORUBI

Fone: 3334 5555

CS CAPOEIRAS

Fone: 3248 1621

CS ABRAÃO

Fone: 3249 5844

CS COSTEIRA

Fone: 3226 0933

CS ARMAÇÃO

Fone: 3389 5014

CS VARGEM GRANDE

Fone: 3269 5034

TRIAGENS NEONATAIS


Durante a gestação são realizados diversos exames para o acompanhamento da mãe e do feto. Após o nascimento, esse cuidado continua e um dos primeiros passos são as triagens neonatais. São cinco os principais testes: pezinho, orelhinha, olhinho, coraçãozinho e linguinha.

Teste do Pezinho


A triagem neonatal (“teste do pezinho”) é responsável por identificar precocemente indivíduos com doenças metabólicas, genéticas, enzimáticas e endocrinológicas, para que estes possam ser tratados em tempo oportuno, evitando as sequelas e até mesmo a morte.

A coleta do Teste do Pezinho deve ser realizada entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê devido às especificidades das doenças diagnosticadas atualmente, sendo o ideal no 3º dia de vida. Pode ser feita em todos os Centros de Saúde.

 

Teste da Orelhinha (Emissões Otoacústicas Evocadas)


É um exame realizado por fonoaudiólogos no 2º ou 3º dia de vida do recém-nascido para detectar se o bebê tem problemas de audição. É realizado ainda na maternidade ou em local indicado pela mesma.

Esse teste é realizado por meio de um aparelho que emite sons de fraca intensidade, através de uma sonda colocada no ouvido e registra as respostas que o bebê produz. Se houver falha pode ser repetido até o 3º mês de vida.

Se ainda ocorrer alteração no teste, o bebê deverá ser encaminhado a um especialista, otorrinolaringologista, para realização de exames complementares, permitindo que o diagnóstico e o tratamento das alterações auditivas sejam feitos precocemente. Em caso de não realização do teste ao nascimento, procure seu Centro de Saúde de referência.

 

Teste do Olhinho (Teste do Reflexo Vermelho)


É um exame que consiste na identificação de um reflexo vermelho pupilar que aparece quando um feixe de luz de baixa intensidade, através de um aparelho

chamado oftalmoscópio, ilumina o olho do bebê. Esse teste pode identificar precocemente alterações como catarata congênita, glaucoma congênito, câncer de retina (retinoblastoma), retinopatia da prematuridade, infecções, traumas de parto, cegueira.

É realizado pelo pediatra antes da alta da maternidade e se for detectado algum problema, o recém-nascido deve ser encaminhado para exames específicos com o oftalmologista. Em caso de não realização do teste ao nascimento, procure seu Centro de

Saúde de referência.

 

Teste do Coraçãozinho (Oximetria de Pulso)

 

É um teste feito com um aparelho chamado oxímetro de pulso; coloca-se um sensor aplicado na pele do bebê (mão direita e um dos pés) e se mede a saturação de oxigênio.

É feito entre 24 e 48 horas de vida, pode ser realizado pela equipe de enfermagem e consegue detectar algumas cardiopatias congênitas críticas que não são identificadas na ausculta cardíaca.

As duas medidas, da mão e do pé, têm que ser maiores que 95% e a diferença entre elas têm que ser menor que 3%. Se ocorrer alteração deve-se repetir o exame após 1 hora e se persistir, o recém-nascido deverá ser encaminhado para avaliação da cardiologia antes da alta hospitalar e realizar Ecocardiograma com mapeamento de fluxo em cores.

 

Teste da Linguinha

É um teste realizado pelo dentista, fonoaudiólogo ou um profissional de saúde qualificado para isso, que consiste na avaliação do frênulo lingual (pequena membrana que conecta a língua ao assoalho da boca). É feito através da observação e exame da língua durante sua movimentação no choro e sucção. A língua “presa” pode prejudicar a amamentação e comprometer a fala. Dependendo do grau de fixação do frênulo lingual é necessário um procedimento cirúrgico que é rápido e fácil, chamado frenectomia lingual; este procedimento pode ser feito dentro da maternidade ou indicado pelo Centro de Saúde de sua referência.

PROGRAMA MUNICIPAL DE DISPENSAÇÃO DE FÓRMULAS INFANTIS ESPECIAIS


Diretoria de Atenção à Saúde (DAS) / Gerência de Integração Assistencial (GIA) /

Departamento de Integração Assistencial (DIA)

Referência Técnica: Carolina Calado Carneiro

Fone: (48) 3239 1542

E-mail: formulainfantil@gmail.com

 

A Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde recomendam que as crianças com até seis meses de vida devem ser alimentadas exclusivamente com leite materno, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de suplementos de vitaminas, minerais e medicamentos - quando necessários e prescritos por profissional de saúde; e que após os seis meses o aleitamento seja complementado com outros alimentos de forma oportuna e saudável até os dois anos ou mais.

O aleitamento materno exclusivo deverá ser sempre priorizado. Na impossibilidade deste, tentar o aleitamento materno complementado com fórmula e não o contrário. Mesmo nos casos de alergia à proteína do leite de vaca (APLV) ou alergias múltiplas, deve-se estimular, primariamente, a manutenção do aleitamento materno e orientar dieta materna com ajustes referentes a possíveis alergênicos por meio de profissionais capacitados para tal.

 

O Programa de Fórmulas Infantis Especiais de Florianópolis foi criado em 1994 e normatizado em 1998 na Rede Básica de Saúde Municipal; tem como objetivo garantir o Direito Humano à Alimentação Adequada e a Segurança Alimentar e Nutricional das crianças com diagnóstico de distúrbios nutricionais.

Como funciona o programa de dispensação de fórmulas infantis especiais em Florianópolis?

 

O Programa é destinado para crianças residentes no município de Florianópolis. A avaliação, encaminhamento e monitoramento das crianças com necessidades alimentares especiais é de responsabilidade das Equipes de Saúde da Família dos Centro de Saúde da rede municipal. As crianças avaliadas pela equipe do Centro de Saúde que se enquadrem nos critérios de inclusão no Programa deverão ser encaminhadas à Nutrologia Infantil da rede municipal de saúde de Florianópolis via Regulação para serem incluídos ou não no Programa de acordo com os critérios.

Após a consulta com a Nutrologia da rede municipal o responsável pela criança deve acionar o seu Centro de Saúde com objetivo de entregar a prescrição para dar andamento ao processo de inclusão. Compete aos Centros de Saúde o envio de todas as prescrições à coordenação do Programa de Fórmula Infantil que então fará a inclusão da criança no programa de fórmulas infantis.

A Portaria nº11/GAB/SMS/2018 adequa, em razão das mudanças no perfil epidemiológico, nutricional e social da transmissão vertical do HIV e, necessidade de atualização da política de apoio a estas famílias; a ofertar de medidas eficientes de suporte àqueles que necessitam. De acordo com esta Portaria: “todas as crianças menores de 6 (seis) meses de idade, independentemente de sua sorologia ou situação sócio-econômica, filhas de mães soropositivas para o HIV, receberão fórmula láctea de partida através do Programa de Fórmulas Infantis Especiais”. Para essas crianças o programa considera como critério de permanência até completar 1 ano de idade, com oferta da fórmula de sequência a partir dos 6 meses e a prescrição, nesse caso, pode ser realizada diretamente pela equipe de saúde da família (médico/enfermeiro).

ESTRATÉGIA AMAMENTA ALIMENTA BRASIL – EAAB

É uma estratégia que visa intensificar as ações de apoio, proteção e promoção ao Aleitamento Materno e à Alimentação Complementar Saudável (crianças até 24 meses de idade) no SUS. Pretende incentivar a orientação alimentar para crianças menores de dois anos como atividade de rotina nos serviços de saúde, contemplando a formação de hábitos alimentares saudáveis desde a infância, com a introdução da alimentação complementar em tempo oportuno e de qualidade, respeitando a identidade cultural  e alimentar das diversas regiões brasileiras.

A EAAB forma tutores aptos a apoiar, fortalecer, planejar, acompanhar e avaliar as ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à alimentação complementar nas Unidades Básicas de Saúde.

A Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil está inserida no contexto da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, Política Nacional de Atenção Básica, Política Nacional de Promoção da Saúde e da Rede Cegonha, que tem como eixo estratégico a promoção da alimentação adequada e saudável.

 

BANCO DE LEITE HUMANO - BLH

 

O Banco de Leite Humano (BLH) é um serviço especializado, vinculado a um hospital de atenção materna e/ou infantil. O BLH é responsável por ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e execução de atividades de coleta da produção lática da nutriz, seleção, classificação, processamento, controle de qualidade e distribuição, sendo proibida a comercialização dos produtos por ele distribuídos.

 

Os BLH não são apenas postos de coleta, estocagem e distribuição de leite, mas se configuram como uma importante estratégia para promoção, proteção e apoio à prática da amamentação.

 

Na atenção básica, os profissionais podem realizar o trabalho educativo desde o pré-natal sobre amamentação, doação de leite para os BLH, além de instituir grupos de apoio às mães e famílias sobre a importância da amamentação. Florianópolis conta com o apoio de três Bancos de Leite Humanos e uma Sala de Apoio à Amamentação. O contato para dúvidas, informações, doações, pode ser feito diretamente com esses locais:

 

Banco de Leite Humano do Hospital Infantil Joana de Gusmão

Florianópolis - Tel.: (48) 3251-9141

Banco de Leite Humano do Hospital Regional de São José

São José - Tel.: (48) 3271-9158

Banco de Leite Humano e Central de Informações da Maternidade Carmela Dutra

Florianópolis - Tel.: (48) 3251-7552

Serviço de Apoio à Amamentação do Hospital Universitário

 

Florianópolis - Tel.: (48) 3721-5945.

COMITÊ DE ALEITAMENTO MATERNO E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL –

COMAMAS

Fone: (48) 3239 1573

E-mail: comamas.floripasc@gmail.com

 

A Secretaria Municipal de Saúde pelo Decreto nº 21.330, de 11 de março de

2020, institui o Comitê de Aleitamento Materno e Alimentação Saudável (COMAMAS) de Florianópolis-SC e dá outras providências. O COMAMAS é um Comitê interinstitucional e multiprofissional, de caráter consultivo e deliberativo, criado em 2008, tendo como função a divulgação e o apoio da formulação e implementação das políticas de Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável no município de Florianópolis. Tem como objetivo promover, proteger e apoiar o ALEITAMENTO MATERNO exclusivo até os 6 (seis) primeiros meses de vida e complementado com alimentos apropriados até os 2 (dois) anos de vida ou mais, conforme a Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno do Ministério da Saúde e a recomendação da Organização Mundial de Saúde – OMS.

O COMAMAS reúne-se ordinariamente por convocação prévia de 2 (dois) dias, de acordo com o cronograma anual, decidido pelos membros do Comitê, conforme o planejamento dos trabalhos. As reuniões extraordinárias ocorrem por convocação feita pelo Presidente ou mediante requerimento dos membros.

 

COMITÊ “FLORIPA PELA VIDA”

 

Fone: (48) 3239 1573

E-mail: comitefloripapelavida@gmail.com

 

A Secretaria Municipal de Saúde pelo Decreto Nº 19.108, de 06 de Novembro

de 2018, institui o Comitê “Floripa pela Vida” de Prevenção do Óbito Materno,

Infantil, Fetal e Transmissão Vertical (TV) (HIV, Sífilis, Rubéola e Hepatites virais), em substituição ao Comitê de Prevenção do Óbito Materno Infantil e Fetal (CPOMIF), criado em 2011.

 

O Comitê é interinstitucional e multiprofissional, tendo caráter ético, técnico,

educativo e de assessoria. Tem por objetivo identificar todos os casos de óbitos maternos, infantis, fetais e transmissão vertical, residentes do município de Florianópolis – SC, elucidar as circunstâncias da ocorrência desses óbitos e das transmissões, os fatores de risco e propor medidas de prevenção e intervenção às instituições para correção de possíveis distorções e redução da mortalidade materno-infantil e/ou agravos à saúde. 

 

São objetivos do Comitê “Floripa pela Vida”:

 

● Estabelecer e recomendar estratégias e medidas de saúde necessárias

para a redução da mortalidade materna, infantil e perinatal, com destaque para as mortes por causas evitáveis.

● Identificar os determinantes da transmissão vertical do HIV, sífilis,

rubéola e hepatites B e C. 

● Identificar os serviços de saúde e a qualidade da assistência prestada à

gestante e à criança.

● Propor medidas que possam corrigir falhas na prevenção, assistência e

vigilância da transmissão vertical do HIV, sífilis, rubéola e hepatite B e C no

pré-natal, parto e puerpério.

● Contribuir para o monitoramento das ações de prevenção e controle da

transmissão vertical do HIV, da sífilis, rubéola e das hepatites B e C. 

● Elaborar e divulgar relatórios e informativos no mínimo semestralmente

sobre os dados analisados pelo Comitê.

● Estimular a produção científica com base nos dados coletados e

identificados pelo Comitê. 

● Divulgar a magnitude e a importância da mortalidade materna e infantil,

além de subsidiar o conhecimento sobre o seu conceito, seus componentes

(materno, neonatal precoce, neonatal tardio, pós-neonatal).

● Sensibilizar/envolver os profissionais de saúde e a sociedade sobre a

importância e a gravidade da mortalidade materna e infantil, bem como sua

repercussão sobre as famílias e a sociedade como um todo.

● Estimular a investigação dos óbitos e transmissões verticais, segundo

os critérios preconizados.

 

As reuniões do Grupo de Informações (GI) ocorrem semanalmente ou conforme a demanda e decisão de seus membros titulares. As reuniões de caráter ordinário do Grupo Ampliado têm duração de 04 (quatro) horas, com calendário previamente estabelecido e aprovado pelos seus membros e ocorrem a cada 30 dias.