Secretaria Municipal de Saúde
O prefeito da capital, Dário Berger, participou nesta quarta-feira da entrega dos certificados às Unidades de Saúde que completaram a elaboração da Programação de Saúde 2012/2013. Ele fez questão de destacar todas as realizações acontecidas nesta área nos últimos seis anos. Lembrou, ainda, que hoje Florianópolis é referencia em Saúde Pública para o Brasil e até mesmo para outros países. “Sabemos que ainda há muito o que fazer, mas não é possível negar que os avanços foram bastante consideráveis”, avaliou o prefeito.
O Plano de Metas 2012/2013
A melhor maneira de se garantir que os avanços obtidos sejam mantidos e de se buscar resultados cada vez mais positivos é através do planejamento das ações futuras. É com esse pensamento que a Secretaria da Saúde da capital está finalizando a elaboração do Plano de Metas 2012/2013. Tendo na satisfação do usuário seu foco principal estas diretrizes foram baseadas tanto no levantamento da realidade sócio-econômica de Florianópolis como nas sugestões trazidas pelo conjunto de integrantes da Rede Municipal de Saúde.
Florianópolis é pioneira neste tipo de ação, e graças à iniciativa o Brasil pode ser cadastrado no Instituto Europeu de Administração Pública, um dos principais organismos do mundo na certificação de boas práticas do setor. “Nós não tínhamos em nosso país parâmetros de comparação, a solução encontrada foi buscá-los junto aos países do chamado primeiro mundo”, destaca o secretário da Saúde da capital, Clécio Espezim.
Segundo o relatório final do 2º Ciclo de Avaliação da SMS, baseado em mais de 50 fontes de pesquisa, nos últimos anos Florianópolis vem apresentando uma redução entre as pessoas que utilizam planos de Saúde privada. O secretário lembra que o padrão de vida da polução residente no município tem apresentado tendência de alta no mesmo período, o que permite analisar que a busca pela iniciativa pública de deva a melhora na oferta de serviços.
O estudo confirma que houve uma considerável expansão no número de Equipes de Saúde da Família, fruto de uma política que priorizou a Atenção Básica ( aquela exercida na âmbito dos Centros de Saúde). “È interessante notar que a taxa de internação hospitalar ( entre moradores de Florianópolis) por causas sensíveis à AB vem apresentando queda no período”, cita o relatório fazendo uma relação entre os dois indicadores.
Para o secretário, apesar da maioria dos indicadores que envolvem diretamente a Saúde municipal estarem acima dos padrões brasileiros isto não pode jamais significar uma licença para a acomodação. Ele lembra que esta é uma área em que sempre é possível melhorar, e que desta melhora pode depender até mesmo a vida de uma pessoa. “A saúde é um bem de expectativa infinita”, diz Clécio Espezim.
