Secretaria Municipal de Saúde

30/10/2012 - Saúde
Florianópolis é destaque nacional na amamentação
Índices registrados estão acima da média brasileira

foto/divulgação: SMS

Secretário Clécio Espezim destacou os indicadores da capital

O secretário da Saúde da capital, Clécio Espezim, entregou nesta terça-feira os certificados aos 14 Centros de Saúde do município que atingiram as metas do Programa Amamenta Brasil. O evento contou com a presença da Sra. Amanda Moura, do Ministério da Saúde, da Enfª Evanguelia Kotzias dos Santos, Consultora do Ministério da Saúde e da Sra. Lizete Contin, da Secretaria de Estado da Saúde. “Os indicadores, como este hoje em destaque, obtidos por Florianópolis nestes últimos anos na área da saúde são fruto da estruturação de uma Rede em que cada nó tem sua importância vital”, destacou o secretário.


Ele lembrou que as taxas de amamentação verificadas no município estão acima da média nacional. No Brasil, a Pesquisa Nacional de Prevalência em Aleitamento Materno em 2008, apontou uma prevalência de 41% de crianças menores de seis meses amamentadas exclusivamente com leite materno. Em Florianópolis, dados desta mesma pesquisa indicam índices de 63,8% em menores de quatro meses e de 52,4% em menores de seis meses. Dados do INFOSAUDE apontam que as crianças menores de seis meses estão amamentando exclusivamente em torno de 70%, no período de janeiro a setembro de 2012.


A representante do Ministério da Saúde fez questão de citar que Florianópolis se destaca nacionalmente nesta área. Falando em nome da Secretaria de Estado da Saúde a Sra. Lizete Contin afirmou que a capital catarinense deveria servir de exemplo para os demais municípios de Santa Catarina.

A Rede Básica de Saúde de Florianópolis atende em média 3.500 gestantes ao ano. Diversas atividades são desenvolvidas, como os grupos de gestantes, atividades educativas com as mães e familiares, orientações às mães que amamentam. A SMS conta, atualmente, com 37 Centros de Saúde participantes da Rede Amamenta Brasil, estratégia do Ministério da Saúde que propõe a construção de estratégias adequadas à realidade de cada local, com a co-responsabilidade de todos para a construção de um fluxo de acolhimento ao usuário e a concretização das metas pactuadas no local.


As unidades agraciadas nesta etapa foram os Centros de Saúde da Armação, Capoeiras, Carianos, Coloninha, Córrego Grande, Ingleses, Itacorubi, João Paulo, Lagoa da Conceição, Monte Serrat, Pântano do Sul, Prainha, Rio Vermelho e Santo Antônio de Lisboa.


O aleitamento materno
 

O aleitamento materno é uma estratégia importante para a redução da mortalidade infantil. Pesquisas demonstram que o Aleitamento Materno reduz, em todo o mundo, em até 13% as mortes de crianças menores de 5 anos por causas evitáveis. Através do leite materno, a criança recebe os anticorpos da mãe, que auxiliam na proteção contra infecções. Diminui o risco futuro de alergias, colesterol alto, diabetes e obesidade.

 

Mamar no seio materno contribui para que a criança tenha dentes fortes e saudáveis, desenvolva a fala e respire bem. Favorece a relação afetiva da mãe com o bebê e a família, e está sempre pronto e quentinho.

 

Para a mãe, também tem diversos benefícios:


• ajuda a diminuir o peso mais rapidamente depois do parto
• ajuda o útero a voltar ao seu tamanho normal, reduzindo o sangramento e anemia.
• reduz o risco de diabetes, câncer de útero e de ovários

 


Até os seis meses de vida da criança, o leite materno sacia a fome, a sede e  fornece todos os nutrientes que o bebê precisa para crescer e se desenvolver com saúde. Após esta idade, ela deve continuar recebendo o leite materno até os dois anos ou mais, além de receber alimentos saudáveis.