Vigilância Sanitária

12/07/2016 - Saúde
Saúde mantém vigilância contra Aedes aegypti
Armadilhas de monitoramento do mosquito triplicaram no último ano

foto/divulgação: SMS

Mapa mostra a cobertura do monitoramento feito na Capital

Quem pensa que a chegada do frio encerrou a temporada de combate ao Aedes aegypti está enganado. Este é o momento ideal para garantir que no próximo verão evitemos, mais uma vez, a epidemia de doenças como a dengue, a zika e a chikungunya – que atinge a todo o Estado, mas que ainda não teve força na Capital.


A sala de situação municipal, que reúne a Secretaria de Saúde e demais órgãos da Prefeitura no trabalho de prevenção, mantém suas reuniões semanais, quando planeja e alinha as ações de eliminação dos focos do mosquito.

 

No último ano, a Vigilância em Saúde mais que triplicou o número de armadilhas para monitoramento do vetor, instaladas em toda a cidade. Passaram de 650 para mais de 2 mil armadilhas, que são semanalmente vistoriadas pelos agentes de endemias. O Sul da ilha, que não tinha nenhuma armadilha, passou a contar com a vigilância em saúde.

 

Neste ano, foram encontrados 291 focos do mosquito. Deste total, 272 estão no Continente, 11 no Norte da Ilha e os oito restantes distribuídos entre Sul (um), Centro (cinco) e Leste da Ilha (um). Agentes de saúde continuam nas ruas para garantir o monitoramento e o tratamento dos locais onde há infestação.

 

No frio

 

As estações do outono e inverno são ideais para a intensificação do trabalho de prevenção nas residências e terrenos. Os ovos do Aedes aegypti resistem a longos períodos de dessecação, que podem durar até um ano. Para a larva eclodir, basta que o ovo entre em contato novamente com períodos quentes e de chuva.

 

Em Florianópolis, todas as medidas de bloqueio de transmissão estão sendo tomadas pelas equipes do Programa de Combate ao Aedes aegypti, incluindo varredura das áreas onde os pacientes com dengue transitam, em busca de focos do mosquito, e pulverização de inseticida, conhecida como fumacê, nos bairros onde há maior infestação e casos confirmados – incluindo Capoeiras.

 

O trabalho da Prefeitura de Florianópolis envolve tratamento em áreas de foco, atendimento a denúncias encaminhadas à Ouvidoria, visitas aos chamados pontos estratégicos (floriculturas, cemitérios, borracharias e ferros-velhos, entre outros) e aos pontos onde há armadilhas para o vetor e vistorias em locais onde são detectados casos suspeitos da doença.